O
CASO DA LICENCIATURA
ARRELVADA
DE RELVAS.
FOI
UM AR QUE LHE DEU…
Mas,
por isso, abrem-se novos horizontes…
Brasilino Godinho
18
de Outubro de 2015
O jornal i, edição de 04 de Julho de 2015 inseriu a
seguinte notícia:
«Relvas.
Tribunal decide nulidade da licenciatura
na próxima semana.
A
decisão sobre a nulidade da licenciatura de Miguel Relvas, ex-ministro da
Presidência e dos Assuntos Parlamentares, deverá ser conhecida na próxima
semana. O DCIAP – Departamento Central de Investigação e Acção Penal avançou ao
i
que se “encontra finda a fase dos articulados”, ou seja, quando ambas as partes
de uma acção já foram ouvidas».
Se
a 04 de Julho do ano corrente e ao fim de dois anos de trabalhos ou descuidos
processuais (quem sabe?), foi dito que a decisão judicial viria na semana
seguinte, há que assinalar que estamos em Outubro e não existe informação do
anunciado termo do processo em causa.
Perante
o impasse conjectura-se que o processo vai ficar
em águas de bacalhau. O que significa que, pelo efeito da cuidada demolha,
estará irremediavelmente inutilizado. É uma pena...
Porém,
se considerarmos a situação como se fosse uma medalha, haverá que contemplar o
reverso da mesma. E na contemplação dele nos apercebemos que a demolha do
processo pode ter efeitos surpreendentes e muito proveitosos para Miguel
Relvas.
Apliquemo-nos
na correlativa interpretação. Ou seja: façamos a destrinça do futuro imediato
de Miguel Relvas.
Pelo
andar vagaroso da carruagem judicial que prenuncia descarrilamento, antevê-se
que - segundo o atraente e profícuo sistema da Universidade Lusófona - está, ao que se supõe, franqueada uma promissora carreira académica arrelvada a Miguel Relvas; a qual,
terá início no próximo ano com a concessão do grau de mestrado, a que se
seguirá no ano seguinte a atribuição do doutoramento – qualificações académicas
beneficiárias das equivalências habilmente conseguidas pelo creditado,
proficientemente arrelvado e mui desembaraçado estudante Miguel Relvas.
E
não surpreenderia que a acolhedora Universidade Lusófona, logo a escassos dias após
a entrega do diploma de doutoramento, o recrutasse para professor associado. Talvez
mesmo professor catedrático; ou não fosse Miguel Relvas - apesar de relapso e
muito faltoso às aulas - detentor de uma brilhante carreira: folclórica, política de vão de escada e escolar. Diga-se que
carreira assaz meteórica, sem rival nas universidades portuguesas.
E
contratação para reger cursos arrelvados especialmente criados com o firme
propósito de a prestimosa universidade de índole arrelvada, beneficiar da
rápida e elevada prestação científica de tão qualificada entidade académica.
Registe-se:
arrelvada entidade académica que é, não mais, nem menos, um singular produto
genuíno da Universidade Lusófona de que, certamente, esta instituição muito se
orgulhará… A que acresce a não desprezível circunstância de à Universidade
Lusófona - tão talentoso docente universitário - proporcionar inusitado
prestígio junto de determinados sectores do vasto campo político de tom
alaranjado.
Factor
não despiciendo em tal conjuntura será o da satisfação sentida pelos seus
fraternos, zelosos, irmãos.
Concluindo:
decerto que é do interesse dos cidadãos portugueses seguirem atentamente, com
os sentidos mui apurados e os olhos bem abertos, as peripécias de vida e o rumo
do arrelvado percurso académico da arrelvada criatura.
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