Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, junho 03, 2015



RANGEL E O TRABALHO DE SAPA
PARA ACABAR COM PORTUGALcias

Prezadas Senhoras,
Caros Senhores
Anexo uma crónica sobre as declarações de Paulo Rangel que agora, preto no branco, veio confirmar que Brasilino Godinho tinha razão sempre que, nas suas crónicas, afirmava que este governo prosseguia a destruição de Portugal.
Todos que punham em dúvida a sua convicção, limpem-se agora ao guardanapo que lhes é estendido pelo eurodeputado Rangel, membro da família governamental que se apoderou da "Quinta Lusitana" e a administra a seu bel-prazer.
E, por ora, aqui me quedo.
Desejando que os portugueses acordem da sonolência em que estão mergulhados e... finalmente abram os olhos.
A bem de Portugal! Que por tal gente tem a existência terrivelmente ameaçada.
Com saudações de português venerador da sua pátria e os melhores cumprimentos.
Brasilino Godinho

Agora confirmado que a política
de Passos Coelho & Comp.ª , Lª.
visa, sim, a destruição de Portugal
– como vem afirmando Brasilino Godinho

Foto: Fernando Veludo / Lusa
Paulo Rangel – crispado, expressão ameaçadora, mãos em riste como se fosse pegar em Portugal e, em seguida, atirá-lo para
o caixote do lixo da História

«Rangel diz que será assim: "Há-de chegar um dia em que não vai haver Portugal”.
 “Vai haver um dia em que não vai haver portugueses”.»

Brasilino Godinho

Esta é a tese defendida por Paulo Rangel, eurodeputado, na Casa da Música, cidade do Porto, no decurso duma conferência organizada pelo Jornal de Notícias.
Rangel serviu-se de uma argumentação singularmente especulativa, na qual se encadeiam, por acinte, inconsistentes conceitos de presunção, de tal forma baralhados que, por demais, evidenciam a preocupação de escamotear o propósito que lhe está subjacente: o de aniquilar Portugal, segundo os desígnios de poderosos poderes internacionais que se podem identificar em sede do Clube de Bilderberg.
Toda aquela panóplia de conversa de tertúlia de café, centrada na estafada história dos governos não terem capacidade de resposta para os problemas; na extravagante referência de os votos valerem hoje menos do que no passado; no patético apontamento de as fórmulas políticas também morrerem; na ‘descoberta’ do novo contexto onde os problemas deixaram de ter fronteiras; na recomendação de estarmos atentos ao Estado Islâmico; na previsão de este agente do mal atingir o Vaticano; e na antevisão de que temos uma praça simbólica chamada Fátima; é, simplesmente, uma grosseira, audaciosa e repelente tentativa de disfarçar o verdadeiro intuito de liquidar o país.
É, igualmente, lançar areia aos olhos dos cidadãos. Confundi-los. Intrujá-los. Manipular as consciências. E ir criando ambiente de resignação e de aceitação das políticas de domínio, de exploração e de extermínio da nação portuguesa, que estão sendo prosseguidas pelo actual governo de Passos Coelho e de seu ajudante Paulo Portas.

Os leitores tomem nota de que é bastante ameaçadora a afirmação de Rangel sobre a destruição de Portugal. Tenham em atenção que Passos Coelho logo que tomou posse do cargo de chefe do Governo prometeu que ia empobrecer os portugueses (claro, que não todos). E cumpriu! Por sinal, a única promessa que concretizou. Anote-se que com pertinácia e arrogância. O que se configura como um mau, aterrador, precedente.

Importa acrescentar uma nota esclarecedora: Para além das austeridades e de outras maléficas políticas do actual governo, há que destacar a venda ao grande capital estrangeiro de várias empresas nacionais (incluindo a TAP), como sendo um escandaloso modus faciendi de prosseguir o aniquilamento de Portugal. Trata-se de um grande passo nesse infame objectivo de lesa-Pátria.

Duas curiosidades: Rangel nem indica sobre qual será a forma como o Vaticano será atingido; tão-pouco nos elucida onde ele se inspirou para designar Fátima como praça simbólica. Simbólica de quê?
Uma falha grave em quem tanto se preocupou em lançar uma cortina de fumo, após ter ateado um vistoso fogo-de-artifício que deve ter sensibilizado um auditório, provavelmente, rendido à sua arte de prestidigitador. Ilusionista Paulo Rangel, émulo fraterno daqueloutro grande artista maquiavélico de tom e som alaranjados que, nas noites de domingo, perora na TVI, para gáudio de quantos se deliciam ou se deixam iludir com as conversas da treta marcelista.  

Uma última anotação: Há bastante tempo que vimos escrevendo sobre a política em curso de governação da grande firma Passos Coelho & Companhia Limitada e classificando-a como de destruição de Portugal.
Agora, Paulo Rangel fugiu-lhe a língua para a verdade. E di-lo com todas as letras:
"Há-de chegar um dia em que não vai haver Portugal”.
Repare-se na gravidade da ‘coisa’ exposta pelo eurodeputado. Rangel não diz que Portugal tenderá a desaparecer. Ele é peremptório na afirmação: o desaparecimento de Portugal é, para ele, um dado adquirido. Polos vistos, Rangel está bem informado e melhor mandatado para o afirmar.
Só que disfarça o máximo que lhe permite o engenho mistificador.
Outrossim de assinalar: esta gente sentindo-se tão segura do seu poder e influência junto das franjas mais desfavorecidas da sociedade, já abertamente vem apregoar o que se propõe fazer em detrimento da nação portuguesa. Embora que, por enquanto, actue com astúcia dando uma no cravo e outra na ferradura, não vá o Diabo tecê-las e, abruptamente, transtornar-lhes os tenebrosos planos maquiavélicos que, sendo desbobinados nos subterrâneos de grandes instituições empenhadas no domínio à escala mundial, ali são guardados a sete chaves…
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A seguir, transcrevemos, com a devida vénia, do SAPO a seguinte notícia
Elsa Araújo Rodrigues
Palavra de Paulo Rangel Assim mesmo, com dois "haver" para evidenciar o que deixará de existir. O eurodeputado social-democrata desenvolveu a tese numa conferência organizada pelo "Jornal de Notícias" na Casa da Música, no Porto.
A propósito do que enunciou sobre o dia em que os portugueses deixarão de o ser, Rangel observa que o papel dos Estados-nação tem de se transformar - porquê? Porque "os governos, os parlamentos, já não têm capacidade de resposta para os problemas, que agora têm uma dimensão transterritorial". Para o eurodeputado do PSD, "os votos valem hoje menos do que valiam no passado". "As fórmulas políticas também morrem e há de chegar um dia em que não vai haver Portugal. Isto pode parecer dramático, mas é real." E foi então que aconteceu a frase que arrancou a notícia: "Vai haver um dia em que não vai haver portugueses".
Durante a conferência, na qual o "Jornal de Notícias" assinalou os seus 127 anos de história, Rangel elaborou a sua intervenção em torno do novo contexto que estamos a viver, onde os problemas deixaram de ter fronteiras. Foi a este propósito que mencionou o autodenominado Estado Islâmico e os perigos de novos ataques: "Devíamos estar atentos ao Estado Islâmico, pois o grande objetivo dos terroristas é atingir o Vaticano e nós temos uma praça simbólica chamada Fátima. Este é outro ponto que temos de enfrentar".