RANGEL E O TRABALHO DE SAPA
PARA ACABAR COM PORTUGAL
Prezadas Senhoras,
Caros Senhores
Anexo uma crónica sobre as declarações de Paulo Rangel que agora, preto
no branco, veio confirmar que Brasilino Godinho tinha razão sempre que, nas suas
crónicas, afirmava que este governo prosseguia a destruição de Portugal.
Todos que punham em dúvida a sua convicção, limpem-se agora ao
guardanapo que lhes é estendido pelo eurodeputado Rangel, membro da família
governamental que se apoderou da "Quinta Lusitana" e a administra a
seu bel-prazer.
E, por ora, aqui me quedo.
Desejando que os portugueses acordem da sonolência em que estão
mergulhados e... finalmente abram os olhos.
A bem de Portugal! Que por tal gente tem a existência terrivelmente ameaçada.
Com saudações de português venerador da sua pátria e os melhores
cumprimentos.
Brasilino Godinho
Agora
confirmado que a política
de
Passos Coelho & Comp.ª , Lª.
visa,
sim, a destruição de Portugal
– como
vem afirmando Brasilino Godinho
Foto: Fernando Veludo / Lusa
Paulo
Rangel – crispado, expressão ameaçadora, mãos em riste como se fosse pegar em
Portugal e, em seguida, atirá-lo para
o
caixote do lixo da História
«Rangel diz que será assim: "Há-de
chegar um dia em que não vai haver Portugal”.
“Vai haver um dia em que não vai
haver portugueses”.»
Brasilino Godinho
Esta é a tese defendida por Paulo Rangel,
eurodeputado, na Casa da Música, cidade do Porto, no decurso duma conferência
organizada pelo Jornal de Notícias.
Rangel serviu-se de uma argumentação singularmente
especulativa, na qual se encadeiam, por acinte, inconsistentes conceitos de
presunção, de tal forma baralhados que, por demais, evidenciam a preocupação de
escamotear o propósito que lhe está subjacente: o de aniquilar Portugal, segundo
os desígnios de poderosos poderes internacionais que se podem identificar em
sede do Clube de Bilderberg.
Toda aquela panóplia de conversa de tertúlia de
café, centrada na estafada história dos governos não terem capacidade de
resposta para os problemas; na extravagante referência de os votos valerem hoje
menos do que no passado; no patético apontamento de as fórmulas políticas
também morrerem; na ‘descoberta’ do
novo contexto onde os problemas deixaram de ter fronteiras; na recomendação de
estarmos atentos ao Estado Islâmico; na previsão de este agente do mal atingir
o Vaticano; e na antevisão de que temos uma praça simbólica chamada Fátima; é,
simplesmente, uma grosseira, audaciosa e repelente tentativa de disfarçar o
verdadeiro intuito de liquidar o país.
É, igualmente, lançar areia aos olhos dos cidadãos.
Confundi-los. Intrujá-los. Manipular as consciências. E ir criando ambiente de
resignação e de aceitação das políticas de domínio, de exploração e de
extermínio da nação portuguesa, que estão sendo prosseguidas pelo actual
governo de Passos Coelho e de seu ajudante Paulo Portas.
Os leitores tomem nota de que é bastante ameaçadora
a afirmação de Rangel sobre a destruição de Portugal. Tenham em atenção que
Passos Coelho logo que tomou posse do cargo de chefe do Governo prometeu que ia
empobrecer os portugueses (claro, que não todos). E cumpriu! Por sinal, a única
promessa que concretizou. Anote-se que com pertinácia e arrogância. O que se configura
como um mau, aterrador, precedente.
Importa acrescentar uma nota esclarecedora: Para
além das austeridades e de outras maléficas políticas do actual governo, há que
destacar a venda ao grande capital estrangeiro de várias empresas nacionais
(incluindo a TAP), como sendo um escandaloso modus faciendi de prosseguir o aniquilamento de Portugal. Trata-se
de um grande passo nesse infame objectivo de lesa-Pátria.
Duas curiosidades: Rangel nem indica sobre qual
será a forma como o Vaticano será atingido; tão-pouco nos elucida onde ele se
inspirou para designar Fátima como praça simbólica. Simbólica de quê?
Uma falha grave em quem tanto se preocupou em
lançar uma cortina de fumo, após ter ateado um vistoso fogo-de-artifício que
deve ter sensibilizado um auditório, provavelmente, rendido à sua arte de
prestidigitador. Ilusionista Paulo Rangel, émulo fraterno daqueloutro grande
artista maquiavélico de tom e som alaranjados que, nas noites de domingo,
perora na TVI, para gáudio de quantos se deliciam ou se deixam iludir com as
conversas da treta marcelista.
Uma última anotação: Há bastante tempo que vimos
escrevendo sobre a política em curso de governação da grande firma Passos
Coelho & Companhia Limitada e classificando-a como de destruição de Portugal.
Agora, Paulo
Rangel fugiu-lhe a língua para a verdade. E di-lo com todas as letras:
"Há-de chegar um dia em
que não vai haver Portugal”.
Repare-se na gravidade da
‘coisa’ exposta pelo eurodeputado.
Rangel não diz que Portugal tenderá a desaparecer. Ele é peremptório na
afirmação: o desaparecimento de Portugal é, para ele, um dado adquirido. Polos
vistos, Rangel está bem informado e melhor mandatado para o afirmar.
Só que disfarça o máximo
que lhe permite o engenho mistificador.
Outrossim de assinalar:
esta gente sentindo-se tão segura do seu poder e influência junto das franjas
mais desfavorecidas da sociedade, já abertamente vem apregoar o que se propõe
fazer em detrimento da nação portuguesa. Embora que, por enquanto, actue com
astúcia dando uma no cravo e outra na ferradura, não vá o Diabo tecê-las e,
abruptamente, transtornar-lhes os tenebrosos planos maquiavélicos que, sendo desbobinados
nos subterrâneos de grandes instituições empenhadas no domínio à escala
mundial, ali são guardados a sete chaves…
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A seguir,
transcrevemos, com a devida vénia, do SAPO a seguinte notícia
Elsa
Araújo Rodrigues
Palavra
de Paulo Rangel Assim mesmo, com dois "haver" para evidenciar o que
deixará de existir. O eurodeputado social-democrata desenvolveu a tese numa
conferência organizada pelo "Jornal de Notícias" na Casa da Música,
no Porto.
A
propósito do que enunciou sobre o dia em que os portugueses deixarão de o ser,
Rangel observa que o papel dos Estados-nação tem de se transformar - porquê?
Porque "os governos, os parlamentos, já não têm capacidade de resposta
para os problemas, que agora têm uma dimensão transterritorial". Para o
eurodeputado do PSD, "os votos valem hoje menos do que valiam no
passado". "As fórmulas políticas também morrem e há de chegar um dia
em que não vai haver Portugal. Isto pode parecer dramático, mas é real." E
foi então que aconteceu a frase que arrancou a notícia: "Vai haver um dia
em que não vai haver portugueses".
Durante a
conferência, na qual o "Jornal de Notícias" assinalou os seus 127
anos de história, Rangel elaborou a sua intervenção em torno do novo contexto
que estamos a viver, onde os problemas deixaram de ter fronteiras. Foi a este
propósito que mencionou o autodenominado Estado Islâmico e os perigos de novos
ataques: "Devíamos estar atentos ao Estado Islâmico, pois o grande
objetivo dos terroristas é atingir o Vaticano e nós temos uma praça simbólica
chamada Fátima. Este é outro ponto que temos de enfrentar".
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