Leitor,
Pare!
Leia!
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SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, junho 10, 2012


Cuidado com os coelhos domésticos
da lusa subespécie política…

Por: Brasilino Godinho

Quando falamos dos coelhos devemos lembrar-nos do que aconteceu na Austrália.
No século passado alguém teve a ideia de levar para aquele país da Oceânia um casal de coelhos. O que parecia ser uma decisão com restrito benefício económico para um agregado familiar, transformou-se numa praga maldita; visto que houve uma extraordinária multiplicação dos mamíferos roedores que, num ápice, se espalharam por todo o vasto território australiano ao ponto de constituírem um sério problema ambiental e uma ameaça para a estabilidade económica.
Em Portugal, apesar da confrangedora penitência de termos de conviver com alguns espécimes que são demasiado intervenientes nos diversos sectores mais sensíveis da nação e, que por isso, se tornam inconvenientes ou danosos para o meio ambiente em que se movimenta o vulgar indígena, não temos uma situação idêntica à da Austrália, embora corramos o risco de, a qualquer momento, se dar uma incontrolável propagação dos coelhos de específicos e malquistos matizes e de pouco recomendáveis naturezas organolépticas.
Mas para já e nesta pior emergência nacional, temo-nos defrontado com graves crises e situações provocadas pelo predomínio de coelhos domésticos, da subespécie política, que, a largos passos, vêm provocando grandes razias no tecido social do país.
Ainda hoje tivemos um reflexo disso ao lermos as declarações do senhor bispo D. Januário Torgal que disse ser vítima de um linchamento de proveniência coelhal.
E a propósito, é oportuno trazer à colação a referência a dois coelhos da nossa subespécie política: o coelho de cor rosa (Jorge) e o coelho de cor laranja (Pedro de Passos) que, não obstante a diferença das cores, mas, certamente, por igual conformação genética, têm reacções semelhantes. Enquanto o coelho rosa fez o pré-aviso de que “quem se mete com o PS leva…” (porrada, subentenda-se); o coelho alaranjado, já se expressando num superior estádio de intrínseca evolução negativa, caracterizado por uma maior regressão civilizacional, é mais imprevisível, muito repentista, bastante contumaz e excessivamente destrutivo. Daí que agrida, violente, empobreça e encaminhe para a morte - não lenta, mas acelerada - toda a classe média, o maior número dos funcionários públicos e todos os pensionistas a quem vai retirando os meios de subsistência e de tratamento das doenças próprias da terceira idade. O que ainda não sabíamos era que a referida criatura que se acomoda na requintada lura do Palácio de S. Bento, sito em Lisboa, também, se levava ao extremo de até linchar os príncipes da Igreja, que não seguem devotamente a cartilha doutrinal da coelhal figura…
Deste dramático quadro de fraquezas animais há que extrair a conclusão seguinte: devemos estar em guarda face à mui terrível, à muito tétrica e à imensamente tóxica, coelhada política que, descontrolada, sem rei nem roque, anda por aí à solta…
Nota: Neste texto não foram aplicadas as regras estabelecidas pelo recente Acordo Ortográfico.