Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, junho 06, 2012


ONTEM, A COELHAL FIGURA
CELEBROU A FESTA…
HOJE, DEITOU OS FOGUETES…

Um comentário de Brasilino Godinho
Pois é!...
Cá estamos em terra lusitana como se nos encontrássemos localizados no reino da Dinamarca… e proclamando: “O Rei vai nú”… E o povo fingindo não se aperceber da tristonha e desenxabida figura de Sua Alteza…
Entendamo-nos:
Ontem, a coelhal figura da ornamentação ficcional da alfacinha cidade, esta situada na região saloia, à beira do Rio Tejo plantada, celebrou a festa do malfadado “sucesso” da (des)governação nacional; o qual foi abençoado pelo trio internacional que tutela o executivo português.
Hoje, a mesma criatura do grémio governamental deitou os foguetes em comemoração de um ano de actuação da sua equipa que, diga-se em abono da verdade, prossegue numa arrepiante e desvairada corrida para o abismo e nela, de forma displicente, arrasta uma multidão de gentes bem-intencionadas e indefesas.
Estes eventos maquiavélicos constituem-se per se factos insólitos, algo tenebrosos, mui patéticos, assaz bacocos, difíceis de aceitar numa época de profunda crise e quando a realidade contradiz a natureza e motivação de tais desacreditados espectáculos, montados para iludir gente mentecapta. Aliás, anote-se que sendo acontecimentos dispensáveis e estranhos, eles, neste tempo de privações e de contenção, não se entendem, não têm claridade, sequer algum brilho.   
Claro que todos sabemos quanto os artistas em exercício de funções político-circenses são obstinados e insensíveis ao interesse público e daí antevermos que vão continuar os espalhafatosos, tristonhos e parolos espectáculos do circo político instalado nos paços da República.
E, também, assim vai decorrer a paródia nacional; a qual, suscita a indiferença de muitos indígenas; dá azo aos obscenos aplausos das claques partidárias; e provoca os lamentos e as cenas lancinantes de quantos, contados por milhões de indivíduos de ambos os sexos e de nacionalidade portuguesa, se sentem humilhados, sofredores e deprimidos, face à asfixiante atmosfera que paira no soturno ambiente oficial e perante os chocantes cenários e os indecorosos desempenhos dos medíocres artistas circenses que tomaram conta do palco, dos camarins e dos bastidores (uns e outros colocados fora do alcance da vista do respeitável público), instalados na decadente estrutura da corporação empresarial do Estado a que chegámos.
Tudo isto acontecendo, até chegar um dia em que - vaticinamos – a nação portuguesa dá um estouro com grande estardalhaço…
Aí, nessa altura, vamos ver os ardorosos coelhos, espavoridos, já não caminhando a passos de marcha olímpica, mas sim a correr à solta, com arrebatamento, que nem lebres…