Aleluia! …
Fenómeno? Milagre? Transformação que veio para ficar?
Numa noite da semana transacta em que não havia nevoeiro, não trovejava, nem chovia ou se notava a presença de fantasmas de má catadura nos estúdios de Carnaxide e, apreciável excepção, o engenheiro Sócrates esteve ausente das televisões, a Paulinha Teixeira da Cruz que, normalmente, carrega no rosto uma tristonha imagem de pessoa zangada com a vida e com os semelhantes, esboçou alguns sorrisos, um tanto ou quanto contrafeitos e enigmáticos, enquanto participava no “Frente-a-Frente” do “Jornal das
Mas não deitemos foguetes. Parece que aquele facto terá sido mesmo milagre. Aconteceu! Uma vez. Talvez por acaso. Não mais se repetiu. Haja resignação…
A impor-nos a indulgência quanto à sua evidência. A certeza é manifesta nas páginas do prestadio (para os amigos e financiadores) semanário SOL, edição de hoje, ao inserir uma entrevista da Paulinha em que ela está retratada, nas gravuras impressas, com uma expressão de tão infinita amargura que assusta qualquer pacato ser vivo…
Caso para nos interrogarmos:
- O que aflige a Paulinha?
- “A caução de Sócrates”?
- A procura de bandeiras que considera perdidas?
Uma interrogação pertinente: Para além do semanário SOL, da SIC e do novo chefe da Causa Monárquica, seu afortunado esposo já totalmente restabelecido da invalidez que o levou de supetão, enquanto o Diabo esfregava um olho, com guia de marcha, do gabinete de uma junta médica para a confortável reforma do BCP-Millennium (a crer nas notícias dos jornais), quem mais se apresenta a amparar com engenho e arte a Paulinha? Simplesmente para ela aprender a sorrir…
Brasilino Godinho
(21/03/2008)
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