Ele disse…
01 - “As obras são de quem as paga”.
02 - “Ninguém nos dava um parafuso sem dinheiro à cabeça”.
03 - “Só na primavera de 2009 falarei sobre a minha possível recandidatura, apesar de já termos falado”.
Élio Maia, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, em recente conferência de imprensa.
Nós contrapomos…
01 - Boa malha! Finalmente, a explicação que faltava. A trapalhada sobre as dívidas da autarquia aveirense não terá passado de uma realidade virtual…
Se as obras não foram pagas pela câmara quer dizer que elas são de quem as fez: os operários e os empreiteiros. De facto, estes são os proprietários das ditas.
Bem vistas as coisas, os operários e os empreiteiros que se desenrasquem; e a senhora câmara, respeitável e virtuosa criatura da sociedade aveirense, deixe de preocupar-se com essas tretas de liquidar obras que, providencialmente, não tendo sido pagas, nem suas serão…
02 - Então ao presidente e ao pessoal da câmara ninguém dava um parafuso? Grande desfeita!
Mas, aqui entre nós, por que seria que a câmara queria um parafuso? Porquê dar um parafuso a alguém da câmara? Será que essa pessoa teria um parafuso a menos? Estará nesta circunstância a razão da procura e da oferta do parafuso?
Intrigante era a exigência, feita ao presidente ou ao pessoal, de apresentação com o dinheiro na cabeça pondo à prova a equilibrada postura financeira. Tal obrigação faz-nos lembrar o antigo hábito da mulher campesina ir buscar água ao fontanário com o cântaro à cabeça assente sobre rodilha, obrigando-a a cuidadoso equilíbrio corporal.
Sob outro aspecto, o parafuso só era dado à vista do dinheiro? Ou simplesmente vendido, embora fazendo-se constar que estava a ser oferecido? Qual a conclusão: Oferecido? Com que intenção? Ou vendido, à socapa? Receio de quê?
03 – Falar ou não falar? Eis a questão charadística que deixa a malta desnorteada.
O presidente só falará na Primavera de 2009 acerca da sua possível recandidatura, apesar de já termos falado (o sublinhado é nosso).
Preto no branco: O presidente em tempo futuro falará, apesar de… Noutro tempo passado falou, mas aí acentuando que falámos – sem dizer com quem ou se foi conversando com os seus botões. Mistério…
E no tempo presente, por que não fala? Atendendo que já falaram… em circuito fechado, ao que se supõe. Agora, bem poderia abrir-se à comunidade, em circuito aberto…
Haja a esperança de o presidente desistir de não dar pio...
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
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