COMO ESTOU SEMPRE ATENTO,
NÃO ME PASSA DESPERCEBIDO…
Brasilino Godinho
04/08/2022
01. Desde os tempos em que na infância adquiri capacidade de discernimento que tomei por hábito de vida estar atento ao mundo em que estou naturalmente integrado e disso extrair proveito pessoal e utilidade em benefício do próximo. Hei decidido preparar-me e com afinco prosseguir a tarefa, que se me afigurava muito trabalhosa e bastante prolongada na sucessão dos anos. Acertei na avaliação da complexidade do propósito tão precocemente assumido em sede pessoal.
De tal maneira enraizada tal prática que ao longo do tempo fui aprimorando a aprendizagem escolar e os sentidos de observação, de interpretação dos factos e procedimentos vários e diversificados em que é fértil o quotidiano do colectivo dos cidadãos; ele considerado num plano abrangente de Portugal, países dos cinco continentes, povos, sem discriminação de raças, religiões, culturas, ideologias e sexos.
Certamente, beneficiando de continuadas leituras de natureza filosófica, iniciadas na adolescência que muito contribuíram para a minha formação intelectual e estruturação de uma mentalidade brasiliana, sobretudo assente na racionalidade e livre expressão de um pensamento livre, coeso, harmonioso, objectivo e de certo modo identitário da personalidade do cidadão que sou: Brasilino Godinho – pessoa que me prezo de ser activa, cultora de princípios e de valores éticos, morais e cívicos, atinentes a um devotado exercício de cidadania, sobremodo responsável, exaltante da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Afinal, um contínuo procedimento devidamente compaginado em termos de inequívoco respeito e acatamento da Declaração Universal do Direitos do Homem e, desde 22 de Setembro de 2017, da Declaração de Lisboa, sobre os Direitos dos Idosos.
02. Isto escrito como introdução a uma sucinta explanação sobre as actividades de cronista e escritor, que tenho intensificado a partir dos anos 90.
Começo por anotar que a minha escrita expressa a característica peculiar de um estilo pessoal que alguns leitores já se habituaram a distinguir com marca inconfundível, classificada de estilo brasiliano. Muito me agrada esse destaque. Visto que considero que ele sendo expressão singular de linguagem escrita reflecte toda a envolvência pessoal do escritor que sou e é exposta no antecedente ponto n.º1.
Tenha-se presente que na obra literária se espelha de algum modo a mentalidade do autor e se manifesta latente o espírito e a caracterização da sua intrínseca personalidade, mesmo que, por vezes, ele se esforce para a encobrir.
Em contraposição a esta especifica, honrosa apreciação, o escritor Brasilino Godinho é bastante incómodo para quantos artistas que se exibem no circo político e se refugiam nos escusos/sombrios lugares onde reina a hipocrisia e corrupção. Também algo detestado pela classe política que prolifera na capital alfacinha: governantes, deputados, intelectuais das Avenidas Novas e da Linha de Cascais; uns e outros, irmãos das Fraternidades Maçónicas e da Opus Dei. Outrossim, ostracizado pelos jornalistas que, nas redações, agem em convergência de interesses mútuos com partidos, poderosos e organizações secretas, praticando actos de censura relativamente às actividades criativas e obras de Brasilino Godinho.
No entanto, apesar de muita dessa gente fingir “ignorar” as obras e as crónicas de Brasilino Godinho faz leituras delas e, frequentemente, nas falas ou discursos que profere inclui ideias, observações e frases que constam dos teores dos escritos brasilianos. Gente que faz tais plágios e que, geralmente, os jornalistas acolhem com reverência e se permitem o desplante de tecer rasgados elogios a tão “brilhantes ideias” dos declarantes e (ou) entrevistados. Mas tendo sido, previamente, elas inclusas nas obras, textos e crónicas, de Brasilino Godinho as “brilhantes ideias”, então não tinham qualquer interesse ou valor; mas pronunciadas pelos governantes, políticos e até por jornalistas, já se transformam em brilhantes – qual golpe de magia…
Cito, com exemplo: o que se passou com a minha ideia do voto em branco que foi pelo JL classificada de genial e que, indevidamente, atribuiu a José Saramago. Na altura, contestei vivamente tal indecente desaforo. E fiz prova concludente da verdade de que sou detentor, inerente a tal caso.
Também recentemente aconteceu que um político veio publicamente dizer que o PS, actuando, qual partido único, era semelhante ao partido único União Nacional, da era do fascismo salazarista. Brasilino Godinho no dia anterior da data da declaração do famoso político, ditada aos microfones das rádios e televisões, havia publicado uma crónica em que exprimia a ideia da semelhança entre o Partido Socialista configurado como partido único, de poder absoluto, na vigente III República e a União Nacional, partido único, de poder absoluto no regime fascista que vigorou na II República.
Assim e em muitas ocasiões, se promove, sem vergonha, a falsidade, a hipocrisia e muitas coisas negativas e prejudiciais para a grei. Sobressai a confrangedora, emblemática, terrível, certeza: assim, no dia-a-dia, com desregramento geral e persistente acúmulo de desgraças, se faz política, governação, educação, jornalismo e televisão em Portugal.
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