EXPLÍCITO E ELUCIDATIVO…
PECULIAR FORMA DE GERIR
E OBTER GRANDES LUCROS
Brasilino Godinho
01/Agosto/2022
Esta tarde a Agência LUSA publicou as duas informações que, com a devida vénia, transcrevo:
- NOVO BANCO com menos 303 trabalhadores e 45 balcões no primeiro semestre.
- Lucros do NOVO BANCO quase duplicam no primeiro semestre para 266,7 milhões de euros.
(01-08-22 16:41)
O leitor repare na correlação registada no primeiro semestre entre os 303 despedimentos, encerramentos de 45 balções e os lucros alcançados no montante de 266,7 milhões de euros.
O que evidencia terem os lucros sido obtidos à custa do despedimento de parte substancial do pessoal e do encerramento dos estabelecimentos dispersos pelo território nacional.
Também feita mais uma demonstração de haver administradores bancários e de bastantes empresas portuguesas que exercem a gestão segundo o critério, a apetência e o expediente do mais elementar e facilitado modus faciendi: ou seja, o despedimento dos trabalhadores e os encerramentos dos estabelecimentos. As suas presumidas competências e os resultados positivos dos balanços só lhes estão ao alcance por abuso de tais redutoras práticas anti-sociais – e nestas se esgotam e inteiramente preenchem as suas capacidades; manifestadas por uma forma e persistência que se configuram abusivas e escandalosas.
Fixe-se a imagem evidenciada: eles dão demonstração inequívoca e desavergonhada de que a competência da sua actividade se cinge a tal expediente que é muito gravoso para quantos cidadãos são objecto de tais medidas tomadas com extrema, doentia, oportunista, interesseira, obsessão pelos lucros; os quais – sublinhe-se - assim obtidos por via irregular. Ela, desprovida de decência, racionalidade, justiça, moral, ética e com efeitos extremamente nefastos para os cidadãos vítimas do potencial de egoísmo, arbitrariedade e desumanidade, que é característica marcante das personalidades de vários administradores – alguns cobrando chorudas remunerações e avultados proventos de que não prescindem de maneira nenhuma.
Em abono da Verdade registe-se: o negro quadro aqui descrito é incompatível e inadmissível num Estado de Direito e numa Democracia.
Desgraça suprema: Nem uma coisa, nem outra, é Portugal!
Culpa de quem?
Do Povo, não é certamente!
Observo: qualquer português, não analfabeto, na plena posse de faculdades da alma, tem percepção intelectual de quais os culpados de tão deprimente e gravíssima situação de Portugal.
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