PROGRAMADA MAIS UMA DESGRAÇA PARA PORTUGAL
A ELES NÃO LHES BASTAM AS INÚMERAS EXISTENTES
Brasilino Godinho
14/12/2021
A resolução tomada no p.p. domingo em Congresso da Associação dos Municípios Portugueses no sentido de serem feitos esforços para em 2024 ser realizado um referendo sobre a Regionalização, não me surpreendeu mas deixou-me triste pelo que ela representa de desprezo pelos superiores interesses de Portugal e da esmagadora maioria dos portugueses e pela ligeireza com que se promovem instrumentos que prosseguem caminhos de desgraças devastadoras para a nação.
Acima de tudo, pois que propósito assumido em detrimento da soberana vontade, bem-estar, dignidade dos cidadãos e da harmonização social na vivência da comunidade. Dito de forma simples e concreta: trata-se de um expediente tendente a aumentar a influência e o poder da Maçonaria e dos partidos políticos e de criar tachos para maçons e políticos; bastantes deles que ficaram desligados das autarquias por não terem sido eleitos.
Com a aquisição dos “tachos”, ficarão preenchidas as necessidades dos sustentos dos maçons e políticos desempregados; mas mais desfalcado ficará o Tesouro nacional. Portugal assim aumentando a dívida e a Nação empobrecendo exponencialmente.
Leitor: repare até que ponto de extravagância, exagero despesista e de extrema irresponsabilidade, chega a medíocre classe política que temos.
Com tais políticas de desgovernação e de esbanjamento dos poucos recursos monetários disponíveis, Portugal cada vez mais se afunda financeiramente, degrada a economia, e regride em diversificados sectores. Acaba por sucumbir numa Boca do Inferno!
Parece que enfrentamos uma maldição do Destino.
Portugal nos séculos XVI e XVII foi potência mundial. A partir dessa época e logo assinalado pelo poeta Sá de Miranda, desencadeou-se um processo de decadência e de descalabro sociopolítico em que, negativamente, se destacaram os devassos e esbanjadores reis, nobreza e clero. Depois, veio a anárquica Primeira República, a fascista Segunda e, a partir de 1974, a partidocrática Terceira República.
Infelicidade suprema, tem sido sempre a acumular o prejuízo e a ruína do País. Sem margem para dúvidas, por obras díspares e muitas desgraças promovidas pelos políticos e pela Maçonaria que desde o princípio do século XIX domina Portugal e influencia a governação.
À irmandade dos “pedreiros livres” - tão livres de agirem conforme os seus secretos interesses que vem cultivando ao longo dos últimos séculos - decerto que lhe cabe grandes responsabilidades na má situação em que agora a nação portuguesa se encontra e relativamente à qual ninguém se responsabiliza – o que é usual procedimento nos funcionamentos das “lojas” dos irmãos fraternos que a si mesmos se classificam de “bons cidadãos”, ungidos pelo conivente Grande Arquitecto do Universo…
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