QUEM ANDA À CHUVA, MOLHA-SE…
E SE EXPÕE A PÚBLICO, SUJEITA-SE…
Hoje, recordando caso de 2014
BATE-PAPO COM AS MINHAS LEITORAS
E COM OS MEUS LEITORES
Há 7 anos
As estimadas leitoras e os atenciosos leitores que
integram a minha lista de contactos já terão um razoável conhecimento da pessoa
que se assina por Brasilino Godinho.
Talvez ainda conservem memória de que, por vezes, eu vou referindo que nem só
de eventos felizes ou agradáveis, de profusão de elogios e de ocasionais
felicitações, se alimenta o ego deste vosso interlocutor. Também acontecem
coisas desagradáveis de que, em algumas ocasiões, sou alvo, tais como
referências desprimorosas. Suporto-as com algum estoicismo. Raros ataques
soezes de anónimos são de imediato remetidos para o lixo.
E se muitas apreciações agradáveis são feitas sobre a minha pessoa na praça
pública (onde se localiza a montra de minha pessoal exposição) há o risco de,
às tantas (enquanto o diabo esfrega um olho) ser elevado ao altar da maior
admiração e veneração. Em tal conjuntura sobressai o perigo de se confundirem
os espectadores da montra e nem se aperceberem que o Brasilino Godinho é um ser
que, tendo qualidades, também tem defeitos e comete pecados como qualquer ser
humano.
Estribado nesse conhecimento de si próprio e
pretendendo não iludir os seus semelhantes, Brasilino Godinho faz ponto de
honra em divulgar quanto de negativo lhe é lançado em rosto. Fica a cidade
conhecendo melhor e na dimensão real, a contraposição das parcelas, favorável e
desfavorável, representadas na personalidade do cidadão Brasilino Godinho.
Assim Brasilino Godinho tem procedido. Sem deixar de reconhecer que alguém pode
achar exagerada esta preocupação de se mostrar tal e qual é o homem em foco.
Será isto um pecado? Não ajuízo em causa própria. Também me dispenso de consultar
bispo ou cardeal no sentido de obter resposta para a dúvida que igualmente se
pode expressar nos seguintes termos: de tal forma de estar em sociedade há que
extrair conotação pecaminosa? De certeza, é um hábito que se tem mantido
inalterável ao longo dos anos.
Face ao exposto e seguindo a mesma linha de procedimentos, é altura de informar que hoje recebi a mensagem - motivada pelo teor da minha recente crónica VOLTA SALAZAR! BANQUEIRO ULRICH ESPERA POR TI - que a seguir transcrevo (omitindo, obviamente, o nome do autor, professor universitário jubilado de uma universidade lisboeta):
Senhor Godinho
Peço o favor de me retirar da lista de destinatários
das suas mensagens.
Prefiro não as ler, e gastar o meu tempo para comentaristas inteligentes e bem
intencionados.
Melhores cumprimentos.
(Sr. A.)
Claro como a água! Considerando a exclusão de partes, o Brasilino Godinho, na
opinião do autor da mensagem, não é um comentarista inteligente (e não o sendo,
merecerá o qualificativo de burro) – o que é um atestado da autoria de um
professor universitário e que a opinião pública tenderá a valorizar (?)…
Mas pior do que isso: não é bem-intencionado - o que significa ser mal-intencionado. Talvez mesmo, pessimamente intencionado.
Mais: se ele é burro como poderá ter entendimento
quanto a ser bem ou mal intencionado? Não será exagero ou falta de perspicácia
exigir essa manifestação de inteligência a um asno?
Ainda-por-cima sem levar em conta a anotação de falta de inteligência do Senhor
Godinho...
Desgostei! Reagi! E com autoridade para rejeitar a
ofensa; dado que nunca nos meus escritos, esparsos ao longo de dezenas de anos,
insultei ou ofendi pessoalmente os visados pelos meus reparos, mesmo quando são
feitos com alguma contundência ou agressividade crítica.
Senti-me ultrajado por uma personalidade universitária que não conheço de lado
nenhum.
Respondi com a seguinte mensagem:
Senhor A.
Devo informá-lo que, neste momento, o seu nome foi excluído da minha lista de contactos.
Não fiz o favor. Limitei-me a cumprir uma obrigação. Registo a indelicadeza/grosseria dos seus comentários.
Não cumprimento quem me ofende.
Brasilino Godinho
Cumprida a missão de informar, apresento protestos do
maior apreço pelos meus leitores (estimadas senhoras e caros senhores), que há
vários anos me dispensam atenção e (ou) cordialidade.
Brasilino Godinho
NOTA INFORMATIVA (anexada hoje, dia 06 de Junho de 2020)
01. O professor universitário citado no texto supra estava aposentado por limite de idade e sendo um conceituado profissional da área de Engenharia Civil, leccionara no Instituto Superior Técnico, sito em Lisboa.
02. Anoto mais um feito notável de Brasilino Godinho, que o seria, sem paralelo à escala mundial…
A acreditar na condição de burro que lhe foi atribuída pelo Sr. A., ilustre professor do IST (Instituto Superior Técnico), de Lisboa, seria a primeira vez que, no planeta Terra, um burro obtinha o grau de Doutor, ainda-por-cima concedido pelas prestigiadas Universidades de Aveiro e do Minho. Seria uma glória nacional… A justificar estátua no Terreiro do Paço, ao centro do Cais das Colunas, busto na Praça da República, da cidade Templária, Tomar, onde o Brasilino nasceu e placas evocativas nas entradas nobres das Reitorias das Universidades de Aveiro e do Minho… Um fartote de glorificação mundana…
Brasilino Godinho
Legenda:
Foto de 05 de Julho de 2017, no final do acto académico de Doutoramento de Brasilino Godinho.
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