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SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

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e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, julho 07, 2021

 

NESTE DIA

há 6 anos

 

Brasilino Godinho

07 de Julho de 2015

 

IMPERATIVO MORAL:

SAUDAR A GRÉCIA!

 

A Grécia foi, na Antiguidade, o berço da civilização ocidental e da democracia.

Agora, é um exemplo para a cidade e para o mundo.

No domingo transacto, (dia 05 de Julho de 2015) com a vitória do NÃO no referendo sobre a aceitação ou rejeição de mais gravosas medidas de austeridade, os gregos deram a prova de que são corajosos e preferem (se for caso disso) sucumbir de cabeça erguida do que manterem-se humilhados, ofendidos, rastejantes e submissos aos obscuros poderes que têm como instrumentos emblemáticos o Euro-Grupo, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A nação grega deu uma lição de Democracia à Europa e ao Mundo.

Lição que foi precedida de ocultação de um relatório do FMI sobre as reais componentes da crise grega e de uma escandalosa campanha de chantagens, de deturpação de factos, de montagens fotográficas, de falsas acusações e de calúnias, por parte das atrás mencionadas instituições, dos grupos políticos locais e até de alguns dirigentes governativos, jornalistas e comentadores portugueses ligados a poderosos interesses instalados no campo político e nos órgãos de comunicação social; visando amedrontar, iludir e confundir o eleitorado grego.

Vai se tornando cada vez mais insuportável e asqueroso o discurso de que o regime de austeridade imposto a Portugal foi um grande sucesso; pondo este em contraposição com a decorrente tragédia grega.

De facto - que não de direito, nem de decência, muito menos de honestidade intelectual, de seriedade e tão-pouco de qualquer vínculo de natureza humanitária - a incrível e aberrante austeridade foi um grande êxito. Este, encarado pelo ângulo da doutrina ultra-radical adoptada por Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Comp.ª L.ª, na administração da empresa comercial em que se transformou o governo actual, tendo em vista gerir e explorar a ‘Quinta Lusitana’.

Êxito da rapaziada governante, agindo sob orientação do grande-chefe Pedro Passos Coelho, coadjuvado pelo seu ajudante-de-campo Paulo Portas, com a preciosa colaboração da prendada D. Maria Luís Albuquerque, habilidosa ministra das Finanças. Afinal, um festejado sucesso conseguido com a imposição de muito gravosas medidas que causaram (e causam) miséria, fome e até mortalidade de incontáveis milhares de portugueses. E que deram azo à destruição da classe média e à calamitosa formação de inúmeros ‘descamisados’ portugueses que vegetam por aí nas sombrias ruas da amargura; quais antecâmaras da morte, a fazerem lembrar outras que existiram em diversos lugares da Europa.

Também não esqueçamos que Passos Coelho, atingido o Poder, afirmou como prioridade da sua política prosseguir o empobrecimento dos portugueses (decerto que, desde logo, dele se excluía ele próprio, os seus amigos, companheiros e lacaios e a fina flor da melhor sociedade dos poderosos deste país). E foi dito e feito!

As senhoras, alemã Angela Merkel; francesa Christine Lagarde; portuguesa Maria Luís Albuquerque; os senhores, alemão Wolfgang Schauble e os portugueses Durão Barroso, Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas, quando nos alvejam com as feias e horrendas armas publicitárias municiadas dos obuses configurados nos obscenos dislates do extraordinário sucesso das políticas impostas pelo triunvirato (designado por troika) e mais aumentadas pelo governo, com vista ao alcance de um renovado estádio sociopolítico português, utilizam uma linguagem que nos faz lembrar aqueloutra de Adolf Hitler quando, eufórico, se contemplava no grande êxito da campanha nazi de extermínio dos judeus e de outra minorias étnicas, com vista à recuperação da pureza da raça ariana e ao fortalecimento do III Reich.

Num e noutro caso, sobressai a directiva de aniquilar vidas humanas como prévia e necessária condição de alcançar uma breve/futura, mui facilitada e risonha vida para os seleccionados sobreviventes das tenebrosas guerras anti-sociais metodicamente conduzidas por gente sem sensibilidade, sem moral, sem carácter, sem ética, sem classe e sem vergonha.

Por ser esta a realidade, tenhamos consciência que a partir de agora os gregos vão continuar percorrendo um doloroso calvário e ficam predestinados a suportar várias e diversificadas manobras tendentes a pô-los de rastos perante os novos carrascos que estão sediados em Berlim e Bruxelas e seus homens-de-mão instalados em Lisboa, Madrid e noutros países europeus.

Para já fica o bom exemplo da dignidade do povo grego.

Povo que na esteira do seu passado glorioso está enfrentando os tiranos que se apoderaram da Europa e a vão destruindo com sombria persistência. Assim, igualmente, a Grécia prestando um relevante contributo para a prevalência dos valores democráticos no continente europeu.

Quiçá, a Grécia abrindo alvorada de esperança na libertação da Europa; a qual, está tardando demasiado.

Importa anotar o sinal da evolução operada na caracterização dos tiranos europeus: os do nosso tempo, não invadem nem ocupam militarmente os países. Os tiranos de hoje não recorrem às forças armadas para ocuparem e se apropriarem das riquezas dos territórios dos vários Estados. Fazem-no com maior precisão e muito mais barato, sem dispêndio de avultadas verbas com armamento bélico. Outras são as suas armas. Muito sofisticadas e com recursos a expedientes de múltiplas naturezas. Principalmente, exercem a tirania e impõem a sujeição das populações através de instrumentos financeiros e medidas económicas, que arrastam a miséria, a fome e o morticínio de milhões de indivíduos e o colapso das economias nacionais.

Para alcançarem os efeitos malignos, os ditos manipuladores dos obscuros e tenebrosos poderes, nem precisam de se expor publicamente. Instalados numa suite de hotel ou em luxuoso gabinete de residência ou de escritório, sentados frente a um computador, usando teleconferência ou telefone, conferenciam entre pares e dão as suas instruções que determinam a decadência das nações, a subversão dos estados, e o sofrimento e desespero de milhões de indivíduos.

Adolf Hitler foi um frustrado. Mas está vingado.

Angela Merkel é já a felizarda e promissora imperatriz alemã da dominada e explorada pátria continental europeia. A qual, está caindo no papo da grande Alemanha Imperial. Ou seja: o IV REICH.

Um êxito alcançado, sem um tiro de canhão. Feito extraordinário da pequena-grande Angela.

Estes, são os tiranos europeus que têm conduzido ao caos existente.

Daí, que seja imperativo: SAUDAR A GRÉCIA!