Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sexta-feira, junho 25, 2021

 

SOB O SIGNO DA TRILOGIA DOS EFES

Brasilino Godinho

25 de Junho de 2021

 

Desde o ano de 1933, data da promulgação da Constituição que instituiu a ditadura do Estado Novo, que Portugal está submetido à fatalidade de se configurar na sua existência sob o signo de três efes. Até 1974 a trilogia teve a seguinte composição: Fátima, Fado, Futebol. Após a implantação do regime da vigente Partidocracia ao signo dos três efes foi introduzida pequena alteração. Foi removida Fátima e considero que nele se inscreveu a Fedença (cheiro nauseabundo). Ou seja: Fedença, Fado, Futebol.

A Fedença nota-se por todo o lado. Fedor extremo que decorre da podridão que derivou no pântano que abrange o território nacional e que é cada vez maior, profundo e putrefacto; ainda-por-cima marginado por extensas faixas de corrupção de insuportável cheiro. Como se isso não fosse suficiente para tornar o ar irrespirável há indígenas de alto coturno oficial que não se cansam de expelir matérias muitíssimo fedentinas e disso fazem gala.

O Fado é um estádio de desgraça colectiva e sempre tido e achado como detestável expressão de mau agoiro para a nação portuguesa.

O Futebol continua sendo o grande entretenimento nacional que distrai as gentes por tudo que é sítio português. Tratado com todas as deferências pelas entidades superiores e inferiores e pelos órgãos da Comunicação Social. Cumpre a missão que lhe foi atribuída: a de ser instrumento de uma mais conseguida forma de alienação das massas populares.

O uso e o abuso de exploração do futebol com o seu cortejo de iniquidades, de agressões, de actos violentos de fanatismo clubista, de discussões e de constantes e insuportáveis tempos de antena que tendem a fomentar climas de ódio entre claques; que as entidades oficiais praticam e as televisões promovem, apoiam e (ou) incentivam aquilo que constitui factor de desagregação social.

Também se representa uma persistente aberração; a qual, dilacera a nação portuguesa. Mas que serve às maravilhas para os corifeus do regime, governantes e “Donos Disto Tudo” darem ocupação/distração aos numerosos adeptos, desviando-lhes as atenções dos graves problemas que os afligem. E assim, as excelentíssimas criaturas levarem as águas aos moinhos dos seus obscuros interesses.