EM PORTUGAL

TRÊS GRITANTES ANOMALIAS POLÍTICAS:

- PS - PARTIDO ROTULADO DE SOCIALISTA;

- REGIMENTO INFANTARIA GOVERNAMENTAL;

- PARTIDOCRACIA MASCARADA DE DEMOCRACIA.

 

Brasilino Godinho

12 de Junho de 2021

 

Infelizmente os portugueses não tomam consciência da gravidade das três anomalias políticas enunciadas no título precedente.

Num breve apontamento explicito:

 

- O PS está rotulado de socialista. Mas, realmente os princípios básicos e programáticos do socialismo - FRATERNIDADE, IGUALDADE, LIBERDADE e a preocupação de bem zelar o desenvolvimento do país e melhorar as condições de vida da maioria dos portugueses - são letra morta na aplicação que, pretensamente, estaria sendo dada na correntia acção política pela respectiva nomenclatura dirigente.

É uma desvirtuação ideológica que confunde as gentes, de que resultam danos para a sociedade e, a médio prazo, para o futuro da ideologia socialista, visto que ela fica muito abalada por manifesta má reputação que agora lhe é proporcionada no seio do actual PS.

 

- Governo é coisa que não existe de expressão funcional convincente. Há, sim, um arremedo, configurado num Regimento de Infantaria Governamental com um caríssimo efectivo de 70 operacionais que diariamente percorrem o país e debitam bitaites para as televisões e jornalistas; a que uns e outras profissionais da nova vaga, prontamente classificam de “garantias”. Com tanta produção espontânea de “garantias” – de coisa nenhuma – dá-se o surpreendente caso de que nunca a respetiva fabricação, em sede de executivo, foi tão grandiosa e abrangente. Neste aspecto, a glória(…) é repartida pelos dois campos: do regimento governamental e da comunicação social.  

 

- A Partidocracia vigente no País a que abusivamente muita gente mal-intencionada, alguma possuída de fraca compreensão e outra mais por displicência, chama democracia; é uma equívoca formalização institucional que releva requintada, prevalecente, hipocrisia: a de ela ser publicitada por aquilo que não é e que se representa por antidemocracia.

Outrossim, a mesma (mal-amanhada, fantasiosa democracia) enquadra-se na linha de continuidade da ditadura do Estado Novo; a qual, pelo seu mentor, Oliveira Salazar foi classificada de “Democracia Orgânica”. Têm designações diferentes; mas funcionalidades e instrumentos semelhantes. O que não surpreende, visto que ambas as ditaduras têm matriz comum: a MAÇONARIA.

A nação portuguesa estando tutelada pela fraternidade maçónica desde o século XIX e agora (desde o tempo da Primeira República) sob total domínio maçónico é um caso singular: a maioria da população desconhece a existência da maçonaria ou não tem ideia do que ela seja. E isto, de tanta ignorância, estando assim sedimentado na sociedade portuguesa é, cumulativamente, também o cerne determinante do encaminhamento ao abismo em que a Nação está caindo. Afinal, consagrando a eficiente prática do secretismo e decorrente da circunstância de tudo a seita manobrar discretamente, na sombra. Todo este negro quadro maçónico se destaca como algo misterioso e aterrador: um incrível e pungente drama nacional.

Entre as desgraças da ditadura salazarista do século passado e as da partidocracia deste nosso tempo, antevê-se difícil escolha atribuível, como encargo, a Satanás que, presume-se, estará suficientemente habilitado para tal missão, despertando os correlativos efeitos promocionais da corrente política vencedora…

 

Por minha parte, declaro que rejeito as duas ditaduras: a do Estado Novo e a da vigente Partidocracia (esta, de um Estado que não sendo Novo, nem Velho, é o desacreditado e indecente Estado do Faz de Conta – sem margem para suscitar dúvidas ou apreciativas benevolências, espúrias e ofensivas da dignidade do povo português).