UM TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho
28/Janeiro/2021
TAL COMO NOS FOGOS FLORESTAIS…
O governo aguarda que aconteçam as grandes desgraças para então reagir… tardiamente! E, geralmente, com desacerto! Também com desagrado e sofrimento dos cidadãos.
Hoje, o ministro da Administração Interna anunciou que vai ser feito o controle das fronteiras.
Quer isso traduzir que foi necessário, a nível oficial, registarem-se 16 432 novos contágios do coronavírus e 303 mortes num curto período de 24 horas, para ser tomada tal medida. O que releva de dramático é que será muitíssimo mais elevado o aterrador número de pessoas contagiadas, que andam por aí sem terem sido testadas.
Face ao que tem sido a desastrada actuação do governo que proporcionou a situação de agora Portugal ser, no contexto mundial, o país mais afectado pela Covid-19 - o que ilustra inequivocamente a incapacidade governamental em combater a pandemia - creio que o coronavírus tem à sua frente campo livre para continuar a infectar e a tirar a vida a muitos portugueses, até atingir um inumerável número tido como indicativo de que urgirá exterminá-lo pela acção objectiva e eficaz desencadeada por nova equipa directiva do Ministério da Saúde.
Faço um pertinente reparo: a gravíssima situação sanitária de Portugal é tão catastrófica que nem se ouve uma única voz a solicitar a protecção da Senhora de Fátima… Num país de profunda religiosidade é uma nota elucidativa do tenebroso estado angustiante que prevalece na nação portuguesa.
Nota final: Não colhe crédito a afirmação de que ninguém previa este surto. Um bom estratega deve saber fazer previsões e preparar as suas tropas para todos os cenários bélicos.
Portugal está em guerra com um poderoso adversário. Se o comando supremo das forças nacionais não consegue delinear uma estratégia de combate e recorrer a melhores tácticas de afrontamento, assim manifestando inaptidão para o exercício operacional; haverá que providenciar com urgência a sua substituição por outro general e equipa de estado-maior que entre rapidamente na luta e submeta de vez o terrível inimigo público da nação lusa.
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