UM TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho
05/Janeiro/2021
EXECRÁVEL! IRRITANTE! INDECENTE!
ABUSIVA! MALÉFICA! CONDENÁVEL!
A estes adjectivos podíamos acrescentar outros classificativos entre os quais sobressairiam os de irresponsável, cínica, hipócrita e cobarde. Cobarde por a pessoa se refugiar na comodidade perversa de, sem respeito por si mesma, negar-se a si própria, e não acolher vontade ou desperdiças alguma capacidade de imprimir à sua vida outra forma regular e responsável de ser melhor creditada no seio da sociedade em que está integrada. Todos eles (adjectivos) revertem a sede de portuguesa entidade governamental.
Estou-me referindo às práticas dos chefes dos governos do actual regime de Partidocracia, de matrizes maçónicas (incluindo a Maçonaria Branca – Opus Dei), que nunca se dispensam de apoiar, com reiteradas afirmações de total confiança, os ministros e governantes prevaricadores, por maiores que sejam os desmandos funcionais, as irregularidades e ilegalidades cometidas, as repreensíveis condutas cívicas e manifestas as incompetências com que ilustram os seus nefastos desempenhos.
Aliás, importa dar informe e realce que tais procedimentos de cobertura e protecção por parte dos grandes chefes, decorrem de compromissos ajuramentados nas lojas onde se venera o Grande Arquitecto do Universo ou nas Capelas da Opus Dei – nelas, tudo que concerne à política, à administração pública e à sociedade portuguesa é previamente discutido, aprovado e depois encaminhado aos órgãos do Poder (formalmente instituído com carácter oficial) para ser cumprido à risca. Obviamente que quanto a juramentos maçónicos praticados no decorrer de rituais sanguíneos pelos irmãos da fraternidade, eles têm mesmo de ser cumpridos.
Fixe o leitor a seguinte informação: Em Portugal, se um governante for abruptamente demitido, fique com a certeza que ele desmereceu da confiança da Maçonaria. Se apoiado pela irmandade fraterna, nem que chovam picaretas em brasa sobre a criatura ela terá refúgio na loja que frequenta e manter-se-á indefinidamente no cargo em que, ocasionalmente, estiver investida.
É, no nosso tempo, o Estado Maçónico fortalecido ao compasso do tempo e preservado no seu grande esplendor. Afinal, sucedâneo do brilhante(…) Estado Maçónico Salazarista.
Anoto que esta minha apreciação decorre das últimas incríveis acções e omissões em que estiveram envolvidos o Ministro da Administração Interna e as Ministras da Justiça e da Saúde. No caso da Ministra da Justiça é imperativo reconhecer que falsidades urdidas num qualquer processamento, nunca podem ser confundidas com erros ou lapsos. Dizer o contrário é tentar iludir os cidadãos, como se estes fossem todos mentecaptos. Por isso, têm os intrujões - por mais elevados que sejam os seus graus hierárquicos - de ser veementemente condenados e repudiados com o maior vigor; sem quaisquer contemplações de benefício de aceitação ou de condescendência – as quais, serão sempre feitas em prejuízo dos interesses da grei.
Por assim estar configurado o actual regime maçónico e, singularmente, obrigados e manietados os seus ardentes servidores e beneficiários, os chefes dos Governos insistem sempre que os ministros, em transes de condenação pública, dispõem da “total confiança” de suas excelências e, claro, das eminências pardas que assentam pouso e autoridade nas lojas das secretas associações fraternas.
Pena e dramática abstracção que a tão caracterizada atitude não corresponda a total desconfiança da nação nesses governantes e nem se lhes transmita o activo repúdio da maioria da população portuguesa; a qual, infelizmente, continua embalada nos cânticos das cotovias frenéticas e nas palrações das pegas atrevidas que esvoaçam em torno dos palácios do governo e, em cujos corredores ou mesmo nas proximidade estacionam os corvos de mau agoiro e se deslocam os papagaios atrevidos e maliciosos.
E não haver essa desconfiança/repulsa por parte dos portugueses tem a ver não só com os graus de analfabetismo (primário, funcional e cultural) existentes em Portugal, mas também por não haver generalizado conhecimento de que o País está inteiramente subjugado aos ocultos ditames/orientações das seitas maçónicas cada vez mais imperativos e determinantes na nossa atribulada vivência colectiva e bloqueadores da liberdade de cada cidadão.
Enfim, tudo isto, ora exposto em letra de forma, é triste fado e insuportável fardo imposto pelas irmandades que se apoderaram de Portugal e o transformaram numa quinta privada; a qual, in illo tempore, designei por QUINTA LUSITANA.
Em livro: A QUINTA LUSITANA, 480 páginas, Novembro, 2004. O livro que nalgumas livrarias correlacionadas com fraternas irmandades, era escondido para não ser vendido a gentes não irmanadas. Nota relevante: A QUINTA LUSITANA foi o livro mais censurado na actual era antidemocrática da Partidocracia, de expressão, de desenho, de tom e som maçónicos…
Sobre o livro A QUINTA LUSITANA, ora vai uma revelação: se havia a recomendação de não se falar nele, como se não existisse – assim mesmo dito por gerente de livraria da Baixa lisboeta – registou-se a circunstância de ter havido maçons que o compraram aos três, quatro e cinco exemplares. Afinal, foram eles os maiores compradores da obra. Decerto para os lançarem à fogueira. Como se fossem os modernos agentes do Tribunal do Santo Ofício, da Santa Inquisição…
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