UM TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho
02/Dezembro/2021
UMA PERTINENTE SUGESTÃO...
Celebrando o início do ANO NOVO apresentamos uma sugestão: os ilustres despesistas, cobradores do Erário e corruptos bastante credenciados pelas suas façanhas no desporto das falcatruas e que ainda não foram contemplados com graus honoríficos das Ordens Nacionais, esforcem-se no propósito: metam fortes cunhas para serem admitidos como “bons cidadãos”, fraternos irmãos, das Maçonarias e piedosos membros das capelinhas da Opus Dei. Certamente que não será meio caminho andado; mas percurso inteiro até ao espaço temporal e recanto presidencial onde serão ostensivamente adornados com um qualquer grau honorífico.
Que espalhafatoso proveito lhes faça à cachimónia!
Pois que questionamos: se um jovem costureiro de D. Maria Cavaco Silva foi altamente condecorado, assim como jogadores de futebol e treinadores do mesmo jogo, e alguns mais indiferenciados desportistas; qual a razão para que muitos famosos desportistas do desenfreado despesismo governamental e autárquico e os não menos notáveis remanescentes praticantes da elevada corrupção nacional, não serão condecorados?
Já agora, a pergunta: Qual o motivo das condecorações atribuídas em Portugal somente serem distribuídas pelos compadres, amigos, parentes, milhares de irmãos fraternos das Maçonarias e dezenas de devotos fiéis da Opus Dei e por selecionados desportistas dos dois referidos campeonatos escolhidos a dedo, de mágica, fugaz pertinência?
De imediato, advertimos: Os detentores da prerrogativa esqueçam o dedo! Ou dêem-lhe melhor uso…
Num País, Portugal, universalmente considerado e consagrado como exemplar modelo de corrupção e de práticas das mais diversas falcatruas, a circunstância de não se galardoarem todos quantos se dedicam a tais apreciadas actividades, representa uma intolerável discriminação social que põe em risco a genuína, autêntica, importante e prestigiada posição cimeira de Estado mais corrupto entre os congéneres da Europa e do Mundo.
Aliás, anote-se que, em Portugal, há sempre um qualquer grau das Ordens Honoríficas: grande-colar, grã-cruz, grande-oficial, comendador, oficial e cavaleiro, em reserva, para atribuir a cada indígena espertalhaço e influente que se distinga como imprestável sociopolítico e corrupto de alto coturno. O que não tem sido factor despiciendo no alcance do prestígio que a CORRUPÇÃO tem em Portugal e com projecção mundial.
Por tudo o que antecede exposto, facilmente se depreende que vai sendo tempo de quem, em harmoniosa conjunção de Direito e… de Torto, zele o bom nome da Corrupção também cumpra a atinente obrigação (i)moral de galardoar os magníficos corruptos que ainda não foram contemplados com as honrarias da correspondente e usual praxe oficial, em que é fértil a manifesta hipocrisia institucionalizada.
Nossa profissão de fé e assumido compromisso:
Não cobraremos nenhum euro pela sugestão!
Nota relevante: A presente crónica foi escrita com o pensamento na situação amargurada do povo português, mergulhado no pântano fedorento em que se transformou o lusíada reino da bicharada, sito na costeira orla ocidental da Europa.
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