UM TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho
08/Dezembro/2020
EM DIA FERIADO, CELEBRANDO OS SEIS ANOS
DE EXISTÊNCIA DA OBRA A QUINTA LUSITANA
01. O meu livro A QUINTA LUSITANA, no início deste mês de Dezembro de 2020, perfaz seis anos sobre a data do seu lançamento em Aveiro e em Lisboa.
Assinalo, com aprazimento, que tem sido admitido por várias pessoas de reconhecida competência cultural, nomeadamente por distinta personalidade e por um conceituado dignitário do Estado português (os quais não cito pelas suas identidades por que ambos falecidos) como sendo obra que insere as “novas FARPAS” do nosso tempo. A crítica literária do JN definiu-a como: “Um retrato avassalador do Portugal contemporâneo” e “Um manifesto anticonformista”. Acima de tudo – e conforme a opinião expressa por uma alta individualidade – ela é, per se, um serviço público de larga abrangência.
Revejo-me nestas apreciações e noutras semelhantes que me têm sido manifestadas.
02. As precedentes anotações compaginadas com a efeméride livresca citada em título deste escrito, são oportuno pretexto para aludir à actual conjuntura da sociedade portuguesa que, forçosamente, nos deve inquietar sobremaneira.
Todos estaremos de acordo quanto à gravidade da situação do País que afecta todos os sectores de actividade e os vários estratos sociais. E agora, mais do que nunca, tudo muitíssimo mais complicado em consequência da pandemia da COVID-19.
Daqui, a necessidade dos cidadãos conhecerem a crua realidade que nos toca profundamente e os meios de a ultrapassar. Também, em conformidade, o nosso empenho de incentivar nos portugueses os sentidos da crítica, do rigor, da exigência e da responsabilidade. Sentidos e valores conexos, imprescindíveis, cultivados na esfera individual e com aplicação intransigente e vigorosa relativamente à classe política e aos governantes que nos conduziram a este descalabro; e que persistem na senda da perdição e avantajada desgraça do colectivo dos cidadãos.
03. O meu livro A QUINTA LUSITANA é um contributo (não despiciendo) para as lusas gentes partirem ao encontro das adequadas vias de redenção; entre as quais sobressaem: a EDUCAÇÃO, o ENSINO, a INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, a JUSTIÇA, a MORAL, a ÉTICA e a POLÍTICA (esta recuperada como ciência e elemento fundamental de progresso e harmonização dos superiores interesses da comunidade nacional).
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