NESTE DIA
há 5 anos
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O CASO DA LICENCIATURA
ARRELVADA DE RELVAS
FOI UM AR QUE LHE DEU…
O jornal i, edição de 04 de Julho de 2015 inseriu a seguinte notícia:
«Relvas.
Tribunal decide nulidade da licenciatura na próxima semana.
A decisão sobre a nulidade da licenciatura de Miguel Relvas, ex-ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, deverá ser conhecida na próxima semana. O DCIAP – Departamento Central de Investigação e Acção Penal avançou ao i que se “encontra finda a fase dos articulados”, ou seja, quando ambas as partes de uma acção já foram ouvidas».
Se a 04 de Julho do ano corrente e ao fim de dois anos de trabalhos ou descuidos processuais (quem sabe?), foi dito que a decisão judicial viria na semana seguinte, há que assinalar que estamos em Outubro e não existe informação do anunciado termo do processo em causa.
Perante o impasse conjectura-se que o processo vai ficar em águas de bacalhau. O que significa que, pelo efeito da cuidada demolha, estará irremediavelmente inutilizado. É uma pena...
Porém, se considerarmos a situação como se fosse uma medalha, haverá que contemplar o reverso da mesma. E na contemplação dele nos apercebemos que a demolha do processo pode ter efeitos surpreendentes e muito proveitosos para Miguel Relvas.
Apliquemo-nos na correlativa interpretação. Ou seja: façamos a destrinça do futuro imediato de Miguel Relvas.
Pelo andar vagaroso da carruagem judicial que prenuncia descarrilamento, antevê-se que - segundo o atraente e profícuo sistema da Universidade Lusófona - está franqueada a Miguel Relvas, ao que se supõe, uma promissora carreira académica arrelvada; a qual, terá início no próximo ano com a concessão do grau de mestrado, a que se seguirá no ano seguinte a atribuição do doutoramento.
Realce-se que qualificações académicas beneficiárias das equivalências habilmente conseguidas pelo creditado, proficientemente arrelvado e mui desembaraçado estudante Miguel Relvas.
E não surpreenderia que a acolhedora Universidade Lusófona, logo a escassos dias após a entrega do diploma de doutoramento, o recrutasse para professor associado. Talvez mesmo professor catedrático; ou não fosse Miguel Relvas - apesar de relapso e muito faltoso às aulas - detentor de uma brilhante carreira: folclórica, política de vão de escada e escolar. Diga-se que carreira assaz meteórica, sem rival nas universidades portuguesas.
E contratação para reger cursos arrelvados especialmente criados com o firme propósito de a prestimosa universidade de índole arrelvada, beneficiar da rápida e elevada prestação científica de tão qualificada entidade académica.
Registe-se: arrelvada entidade académica que é, não mais, nem menos, um singular produto genuíno da Universidade Lusófona de que, certamente, esta instituição muito se orgulhará… A que acresce a não desprezível circunstância de à Universidade Lusófona - tão talentoso docente universitário - proporcionar inusitado prestígio junto de determinados sectores do vasto campo político de tom alaranjado.
Factor não despiciendo em tal conjuntura será o da satisfação sentida pelos seus fraternos, zelosos, irmãos.
Concluindo: decerto que é do interesse dos cidadãos portugueses seguirem atentamente, com os sentidos mui apurados e os olhos bem abertos, as peripécias de vida e o rumo do arrelvado percurso académico da arrelvada criatura.
Um feito notável
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