Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, julho 21, 2020

457. Apontamento
Brasilino Godinho
21/Julho/2020

UMA NAÇÃO, DOIS NACIBOS,
UM DE RIQUEZA
OUTRO DE POBREZA


Na China há um Estado e dois sistemas de Governação/Sociedade Política.
Em Portugal existe algo parecido. Nele, prevalecente um Estado e dois Nacibos: um de riqueza e outro de pobreza.

Em ambos os Estados a característica comum da singularidade existencial no contexto mundial.

Também com algumas diferenças substanciais.

Enquanto a China prossegue grande desenvolvimento económico e assume papel preponderante em diversos domínios à escala planetária, precedendo séculos de atraso e de extremo empobrecimento da população; Portugal que nos séculos XVI e XVII, foi um Estado de grande influência repartida pelos cinco continentes, nos últimos séculos regrediu, perdeu prestígio e hoje está cotado como um dos países mais pobres da Europa.

Nele coabitam duas faixas da população: uma, dos ricos, poderosos, políticos e exploradores do povo humilde e trabalhador; outra, dos pobres, dos remediados e dos idiotas lacaios dos chamados “DONOS DISTO TUDO”.

A expressão “DONOS DISTO TUDO” é muitíssimo elucidativa.
E denota que todos esses tubarões de águas profundas transformaram Portugal numa sua quinta que eu in illo tempore designei por “A QUINTA LUSITANA”.
Eles a administram a bel-prazer, intensivamente e em proveito próprio. Dispões de testas-de-ferro, de capatazes, homens-de-mão, lacaios, capangas, e de colaboradores adventícios, e grupos de patetas alegres, mentecaptos, e pacóvios que acorrem a públicas manifestações festivaleiras de veneração grotesca e infamante.    

Entretanto, o povo, mais de dois milhões de portugueses, vem gemendo e chorando, cada vez mais empobrecido, vilipendiado, explorado e perecendo – sem qualquer alusão dos órgãos de comunicação social; demasiado ocupados com os futebóis e os entretenimentos televisivos.
Povo, agora mais atingido pela pandemia da Covid-19.