456. Apontamento
Brasilino Godinho
04/Julho/2020
COINCIDÊNCIA E ESTUPIDEZ
Desde que o governo britânico excluiu o acesso de
portugueses através de “corredor aéreo”, os boletins da DGS passaram a incluir
a enumeração dos surtos da Covid-19, julgo que substituindo os números de
infectados e de mortos.
A coincidência.
Talvez supondo que os ingleses são lorpas ou que
estejam dormindo na forma, os seus representantes na Câmara dos Comuns e o
residente no n.º 10, Downing Street, Londres…
Li algures a informação de que os
números das vítimas que constam dos boletins diários não são exactos e não
reflectem a gravidade da situação. Mas este é um dado adquirido há muito tempo.
Todos os governos iludem a realidade pandémica. E a ele venho reportando nos
meus “Apontamentos”, desde Março transacto.
Mais de anotar: a Covid-19
alastra por todo o mundo e muito se intensificam os seus efeitos devastadores –
tal e qual como, recentemente, previra o director-geral da OMS (Organização
Mundial de Saúde). Ele disse que o pior ainda estava para vir.
Em Portugal também mais mortífera
se está tornando a pandemia.
Só nos Estados-Unidos e Brasil
contam-se por milhões as pessoas infectadas. Que ou morrem ou ficam
sobrevivendo com graves lesões nos vários órgãos dos seus corpos.
Que credibilidade merece a
classificação de “recuperados” quando se sabe que ainda não há vacinas e medicamentos
eficazes para combater o vírus corona?
Pergunto: quantos milhares de
“recuperados” tiveram recaídas e voltaram aos hospitais? E quantos milhares
morreram semanas ou meses depois das “recuperações”? Estatísticas sobre tais
ocorrências não existem – pois que a nacional autoridade sanitária nisso não
está interessada.
Multidões andam distraídas ou por
estupidez natural – outrossim, estupidez por vezes artificialmente criada e
desenvolvida – não atentam na aterradora perspectiva de extermínio da espécie
humana.
Milhões de portadores do
coronavírus multiplicam-se por outros milhões.
Se a partir de Adão e Eva se
cumpriu o incentivo do “crescei e multiplicai-vos” agora, em sentido contrário,
é o malvado vírus que a si próprio se incentivou e determinou pelo desígnio de
cresço e multiplico-me e assim vou conseguir, por minha ordem crescente, o
decrescente número de seres humanos e a consequente regressão da espécie ao
tempo bíblico de Adão e Eva – ou não fosse ele “muito inteligente”, como foi
asseverado pelas duas senhoras da Saúde mal-amanhada, festejadas (em sede
socialista, no Largo do Rato, em Lisboa) vedetas da Televisão.
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