415. Apontamento
Brasilino Godinho
04/Maio/2020
MÁSCARA DA COVID-19 E AS
MÁSCARAS QUE FALTARAM
01. Acabei de ler no
SAPO:
- “Covid-19:
Quase 250 mil mortes e mais de 3,5 milhões de infetados no mundo”.
Esta
é a estatística apurada como somatório de dados oficiais fornecidos pelos
governos dos países abrangidos pela pandemia. Ela bem se pode considerar a
Máscara da Covid-19, que seria escusada, se houvesse determinação de a confinar
no âmbito da sua realidade.
Em
vários países só são contados os indivíduos que se dirigem aos hospitais –
segundo indicação inclusa no texto da notícia.
Num
ponto nos devemos fixar: todos os governos não fornecem dados exactos sobre a
situação sanitária dos seus países.
Para
além de esse ser o expediente usual dos governos, acresce o facto de não ser
facilmente conseguido fazer um rastreio completo de uma população atingida pela
Covid-19 – pandemia muito virulenta e que se expande facilmente.
Conhecendo-se
quanto a Covid-19 é extremamente letal, estranha-se que só tenha havido 250 mil
mortes num avantajado conjunto de 3,5 milhões de contagiados.
Dados
verdadeiramente correlativos às dimensões da tragédia quer à escala mundial,
quer ao nível português, jamais serão conhecidos.
02. Hoje, primeiro
dia em regime de calamidade pública. Obrigatoriedade de os passageiros de
transportes públicos usarem máscaras. Pessoas interceptadas pela polícia por
incumprimento da regra de uso de máscara: 780.
Uma indecência
social. Indício de fraqueza de espírito. Manifestação grosseira de falta de
educação cívica.
Depois, vêm os
políticos proclamarem que toda a gente deu provas de civismo por ter acatado as
medidas de segurança pessoal determinadas pelo governo.
No melhor estilo da
Partidocracia, aí temos:
- de um lado, os
prevaricadores irresponsáveis; do outro, governantes lisonjeando a malta e
assim tomando condenável atitude de subserviência interesseira de
aproveitamento eleitoralista, de desvirtuamento da realidade e de hipocrisia.
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