412. Apontamento
Brasilino Godinho
01/Maio/2020
NINGUÉM OUSA LEVANTAR DUAS LEBRES…
Há tempos na Assembleia da República o deputado da
triste figura, infectado e adornado com a peste parlamentar, anunciou que era
preciso acabar com a “peste grisalha”.
Então, a Assembleia ouviu e assobiou baixinho para
o lado. Calou. “E quem cala consente”.
Deu a impressão que houve projecção de um raio de
luz que terá iluminado o hemiciclo do Palácio de S. Bento e os seus mais
destacados ocupantes, assim a modos de um clarão de esperança, especialmente
focado em quantos na política à portuguesa usança andavam muito preocupados com
o equilíbrio financeiro da Segurança Social.
Face a tal advertência do empestado parlamentar, eu
na condição de infectado da “peste grisalha” fiquei à espera da pancada.
Aliás dois anos antes um ministro das Finanças do
Governo Japonês dissera que os idosos teriam que morrer quanto antes e devia
ser providenciada a correspondente solução.
E aconteceu que passados meses foi a senhora
Christine Lagarde, a directora geral do Fundo Monetário Internacional a vir
declarar que os velhos estavam a viver demasiado e que urgia tomar medidas para
sanear a situação.
A partir daí fiquei mais apreensivo.
E a seguir, não é que a senhora Lagarde, em
Novembro de 2019, repentinamente, deixa as suas altas funções para ocupar o
lugar de presidente do Banco Central Europeu - o que aparentou ser uma
despromoção; por sinal, coincidente com o mês do surgimento do coronavírus. Ninguém
explicou o porquê de tal desvalorização funcional da famigerada dama da alta
finança.
Por outro lado e caso impressionante: está o vírus
instalado no território nacional desde Fevereiro, tendo tido todas as
facilidades na entrada e vindo a dizimar centenas (talvez milhares) de idosos -
as estatísticas oficiais de todos os países não merecem a mínima credibilidade
- sobretudo os residentes de lares de acolhimento; e nem pessoa alguma da
comunicação social menciona o citado anúncio do empestado deputado: de que os
velhos deviam de ser eliminados da sociedade portuguesa.
Quem havia de dizer que o coronavírus de inédita
textura se dava ao desplante de se soerguer da letargia (que lhe é atribuída) e
acudir pressuroso a satisfazer os anseios do ministro japonês, da senhora
Lagarde e do tal parlamentar, ornamento da peste instalada na Assembleia da
República?...
Em Portugal, até hoje não me consta que alguém
tenha levantado esta lebre.
Eu, usando viseira e luvas, crente que ela está
contagiada pelo vírus corona, estou aqui, a levantá-la!!!...
Já agora, levanto outra lebre: A China e Estados
Unidos da América gastam milhões de dólares na manutenção em funcionamento de
sofisticados laboratórios de pesquisas de armas bacteriológicas e químicas.
Será que, afinal, em vez de armas bacteriológicas
(incluindo vírus) eles estão fabricando rebuçados, pastilhas e brinquedos de
crianças?...
Recomendo aos leitores: afaguem as
duas lebres, não as deixem fugir pois, certamente, elas irão esconder-se no
matagal do conformismo, da idiotia, do sectarismo, da ignorância, da estupidez
e da irresponsabilidade mais escandalosa.
Saibam os leitores: repudio, com
veemência, ser ofendido nas minhas faculdades de alma quando, como leitor ou
ouvinte, sou abusivamente tratado como mentecapto por gente que fala e escreve
barbaridades e que demonstra não ver um palmo à frente do nariz…
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