414. Apontamento
Brasilino Godinho
03/Maio/2020
OPORTUNA SUGESTÃO AO GOVERNO
Sou velho! Enfermo orgulhoso da “peste grisalha”
que, actualmente, vem sendo dizimada com aplauso de quantos contemplam o
bezerro de ouro e por decorrente, actuante e habilidosa contemporização para
com o vírus corona que vai sendo o ideal instrumento mais válido para
exterminar os idosos. Terá sido, uma dádiva dos Deuses malignos para com certa
gente (tipo deputado da triste figura, oriundo da Guarda) figadal inimiga dos
velhos.
E sou octogenário. Daqui a seis meses perfaço 89
anos de idade. Desde que me conheço como ser pensante que, atentamente,
acompanho diariamente o desenrolar da vivência colectiva da sociedade
portuguesa. Sempre com recurso de audição das rádios, das televisões e leituras
de jornais, revistas e de livros; e apercebendo o que vou observando e intuindo
das minhas visualizações e dos meus contactos pessoais; tidos umas e outros ao
longo de dezenas de anos.
Também se dá o caso de que estou no pleno uso das
minhas faculdades de alma.
Decerto que nenhum amigo da onça e atrevido idiota
terão o desplante de as contestar.
Pelo que ninguém ousará pôr em dúvida que estou bem
informado de tudo o que mais corrente ou importante aconteceu na vigência do Estado
Novo e do que vem acontecendo no decurso da presente Terceira República, na
qual predomina a Partidocracia.
Disponho de autoridade moral e predisposição cívica,
para aqui e agora escrever o seguinte:
Desde 01 de Fevereiro até hoje
contam-se 3 meses. Nunca em Portugal terá acontecido que, em tão curto espaço
de tempo, num ministério tenham ocorrido tantas desorientações, demasiados erros,
incríveis falhas processuais, enormes faltas de meios operacionais, mui
condenáveis incumprimentos vários de elementares deveres cívicos e obrigações
deontológicas, inúmeras contradições diversas e escandalosas, tamanhas
irresponsabilidades, como vem acontecendo nos actuais Ministério da Saúde e DGS-
Direcção Geral de Saúde, dirigidos por duas damas da nossa “melhor” sociedade
televisiva…
Certamente que se funcionárias de
uma grande empresa comercial ou multinacional já teriam sido demitidas.
Em Lisboa, a senhora ministra,
geralmente, desempenha o seu papel de vedeta da TV com um sorriso estampado no
rosto. Parece rir-se da malta que a ouve e a aplaude nos bastidores. Porém, nem
se apercebe que se está rindo dela própria. E quem não sabe respeitar-se a si
mesmo, inevitavelmente, não respeita o próximo. Ponto final! Parágrafo!
É confrangedor!
Daqui lanço uma sugestão ao governo:
Bem pode o governo propor a
inscrição da senhora ministra da Saúde no Guinness World Records, como
recordista dos maiores disparates e anomalias funcionais de que haja registo ou
conhecimento - a níveis português e internacionais - em tão curto tempo (3
meses) de exercício de funções em sede ministerial.
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