BRASILINO GODINHO
QUEM ERA, QUEM É, QUEM QUER SER
QUEM ERA, QUEM É, QUEM QUER SER
Di-lo numa entrevista ao SAPO
24, que por extensa, ser pertinente e, eventualmente, interessar adultos e
jovens estudantes, está sendo publicada desde 16/02/2020, dividida em partes
como se fosse um folhetim. Hoje, dia 18/02/2020, publica-se a Parte III (Final
da entrevista).
Parte III
(Continuação da Parte II)
(Continuação da Parte II)
Porquê o traje académico?
Respondo à pergunta invertendo
os seus termos: Porque não o traje académico?
Aliás, é o traje típico e
bastante representativo da academia aveirense.
Também por satisfação e
cumprimento de uma promessa que houvera feito a mim próprio de que um dia
usaria de direito o traje académico, quando na adolescência dois colegas de
estudo me forçaram a tirar fotografia com capa de estudante da
Universidade de Coimbra. Ao fim de sessenta anos cumpri a referida promessa.
De que
forma fez parte da vida académica extracurricular?
Não tive vida académica
extracurricular. Por ter vida muito ocupada e centrada no estudo; visto que,
por motivo de dificuldades auditivas, tinha de em casa adquirir o conhecimento
dos teores das lições que não conseguira no decorrer das aulas.
Depois da licenciatura, porquê
o doutoramento?
A opção pelo doutoramento
decorreu da natural progressão de uma caminhada de conquista do conhecimento,
encetada aos sete anos de idade (com a inscrição na primeira classe do Ensino
Primário) e que ainda prossegue com grande determinação e força de ânimo.
Agora, também, com o objetivo de cada vez mais me sentir habilitado a prestar
serviços à comunidade e a ser útil ao meu País - Pátria que muito amo.
O que vai fazer agora?
Abrem-se várias hipóteses. A
prioridade é conseguir um emprego onde aplique as lições extraídas de uma activa e intensa actividade profissional desenvolvida ao longo de quase 60 anos e nos mais diversos locais de Portugal continental e insular.
Também ou sobretudo, conseguir
lecionar Cultura Portuguesa e (ou) Cultura Espanhola contemporânea. O que
tentarei conjugar com um pós-doutoramento em estudos Culturais.
Entretanto, retomarei a
regular atividade de escrita como cronista de órgãos de comunicação social.
Devo afirmar que não estou
interessado em ser um colecionador de títulos académicos. Todavia há que, sem
bazófia, vincar este pertinente registo: seria um enorme desperdício não se
aproveitar a bagagem cultural de Brasilino Godinho.
Onde vai parar?
De entre as hipóteses
colocadas na precedente resposta, não devo, nem quero fazer conjeturas dessa
natureza. Posso é apontar um dado adquirido: vou continuar ativo enquanto
estiver na plena posse das minhas faculdades de alma.
Jovialidade e frontalidade
No final dessa carta que
Brasilino enviou aos amigos - e com que abrimos este artigo, o doutor em
Estudos Culturais cumprimenta toda a gente. Amigos e menos amigos:
É o que vos quero transmitir:
- Com um grande abraço e o
virtual envio das deliciosas Queijadas de Cristo (de caseiro fabrico de minha
avó paterna e tias), das saborosas Estrelas de Tomar, dos não menos apreciados
queijinhos de Tomar e dos famosos ovos-moles e não menos afamadas enguias de
Aveiro, para a gente amiga e pessoas conhecidas. Que sintam gostosura. Bom
proveito lhes faça!
- E com um grande manguito e
um limão muito azedo para a restante gente malquista se entreter a mastigá-lo e
a sentir o amargo sabor… Que grande azia lhes provoque!
Ámen!
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Página Principal