Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, fevereiro 17, 2020


BRASILINO GODINHO
QUEM ERA, QUEM É, QUEM QUER SER



Di-lo numa entrevista ao SAPO 24, que por extensa, ser pertinente e, eventualmente, interessar adultos e jovens estudantes, está sendo publicada desde 16/02/2020, dividida em partes como se fosse um folhetim. 
Hoje, dia 17/02/2020, publica-se a Parte II.
Parte II
(Continuação da Parte I)
Porquê as Letras? 
O doutoramento na área dos Estudos Culturais decorreu da natural apetência pelas humanidades e na sequência de um largo percurso cultural e literário.
Cronista em vários jornais durante dezenas de anos e com dois livros de poesia e um ensaio publicados, a opção estava há muito inscrita na mente.  
O que é que aprendeu na licenciatura? 
A licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas, concluída em dezembro de 2012, aprofundou os conhecimentos adquiridos a partir da adolescência como autodidata empenhado em se cultivar e atuar no campo das ciências sociais e nas áreas literária e jornalística.
Aprendeu mais com a vida ou com o ensino superior? 
Pelo que expus nos antecedentes dá para perceber que terei aprendido mais na universidade da vida.
Assinalo que acedi à Universidade mediante a prestação de provas, ao abrigo do processo de Bolonha, que foram classificadas com a média final de 17 valores – o que confirmou a capacidade que tinha para ingressar numa universidade exigente como é a Universidade de Aveiro.
Como é ser mais velho que o professor? 
Não tem nada de especial. Desde que haja a mútua compenetração dos papéis que cabem ao docente e ao discente e do respeito que deve pautar as relações entre ambos.
O que é que aprendeu com os colegas mais jovens? 
No convívio com o semelhante qualquer que seja a idade aprende-se sempre qualquer coisa: seja de ordem material seja de natureza subjetiva ou moral.
No meu caso tratou-se de algo interessante no espaço de relacionamento entre gerações.
Quem são os jovens de hoje? 
Julgo que os jovens de hoje, se não diferem na ordem biológica, também não diferem substancialmente noutras áreas comportamentais e de estar que se possam considerar acentuadamente diferentes dos jovens da minha geração. A natureza dos humanos não sofreu grandes mutações.
O que se nota é que alguns têm liberdades e procedimentos (cabarés, drogas, alcoolismo e outros vícios) que agora estão mais vulgarizados. E isso deve-se a novos e deprimentes estados de abastardamento da Moral, da Educação e da degradação do conceito de família, criados no seio das sociedades modernas. Os jovens portugueses, englobados no descrito quadro, são vítimas de uma sociedade em evolutivo processo de degenerescência moral e cívica
(Fim da Parte II)