Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, novembro 27, 2019


PRESIDENTE MARCELO:
- SALÁRIO MÍNIMO DE 635 EUROS É
“RAZOÁVEL NO CONTEXTO PORTUGUÊS”

OS DADOS DA DITA “RAZOABILIDADE”:

- Ponto 1. Em Portugal:
01. Versão oficial: só é pobre quem auferir mensalmente menos que 468 euros.
02. Salário mínimo nacional = 600 €.
03. Aumento do salário mínimo: 35 €  -  o que dá líquidos 31,15 € por mês e aproximadamente 1 € de aumento diário.
04. Salário mínimo nacional 635 €, em 2020.

- Ponto 2. Se em Portugal as situações de pobreza estivessem confinadas aos portugueses que pouco sobrevivem com os quantitativos compreendidos até ao montante de 468 euros, conforme é anunciado pelas entidades governamentais, então o governo não se dispensaria de proclamar que a pobreza não estaria tão generalizada como é a impressão geral da população e como vem sendo apontado nos meios bem informados internacionais, nomeadamente por diferentes órgãos da União Europeia.  

- Ponto 3. Mas acontece que essa não é a dramática realidade. Os mais de setecentos mil cidadãos que recebem o ordenado mínimo nacional vivem em condições de pobreza. E milhões de portugueses estão molestados na sua dignidade e passam inúmeras dificuldades decorrentes dos seus baixos salários e dos elevados custos dos produtos essenciais à vida quotidiana – os quais são cobrados por valores semelhantes ou superiores aos praticados nos países mais ricos da União Europeia.
De assinalar que tal deprimente situação persiste em contraste com os elevados rendimentos dos membros de duas castas: de políticos e de poderosos: uns e outros que - numa nação pobre e endividada - escandalosamente, recebem milionários proventos mensais (vencimentos, subsídios, comissões e reformas) até muito superiores aos dos seus homólogos europeus e norte-americanos. 

- Ponto 4. Afirme-se vigorosamente:
- Portugal - um país em que tudo é caro ou caríssimo e milhões de portugueses têm baixíssimos rendimentos ou estão limitados a receber ordenados insuficientes para usufruírem harmoniosa vida digna e de regular consistência familiar.
- Uma nação de milhões de pessoas pobres, confrontada com uma predominante e soberba oligarquia composta de um relativamente pequeno número de dominadores e oportunistas exploradores da “Quinta Lusitana” em que abusivamente transformaram Portugal e lhe chamaram um figo… suculento.
- Um povo que - sendo pobre e analfabeto nas três ou nalguma das componentes do analfabetismo: primária, funcional, cultural - não é livre, nem vive sob regime democrático. E que nem sequer lhe é facultada qualquer hipótese de colher o benefício da aplicação das regras consignadas na Declaração Universal dos Direitos do Homem; a qual, lhe é desconhecida no seu articulado.

ESTE É O VERDADEIRO “CONTEXTO PORTUGUÊS”.
TAMBÉM É O “RAZOÁVEL” QUE LHE ESTÁ ADSTRITO.

RAZOÁVEL? O TANAS!!!

- Ponto 5.  E pelo andamento da carruagem em que uma coisa e outra se anicham, é dado adquirido de que os governantes se entretém a contemplá-la de longe, sem se incomodarem com a certeira perspectiva de que ela, um dia, vai descarrilar fragosamente no abismo que lhe é apontado pela cegueira dos ordenadores da fatídica circulação. Esta, iniciada há muitos anos, não está atreita a correcções de roteiros que possibilitem alcançar horizontes de regeneração e de aprovisionamento de uma sociedade que configurasse outro melhor estruturado contexto português e a útil, benéfica, verdadeira, razoabilidade de que agora está lamentavelmente desprovida a nação portuguesa.