Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, agosto 18, 2019


BRASILINO GODINHO
260. Apontamento
18/Agosto/2019


MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS
O CONFIRMANTE DE BRASILINO GODINHO

No Palácio de São Bento é suposto estar instalada a Assembleia da República partindo do ilusório princípio de que em Portugal existe uma República, uma Assembleia da dita, uma Democracia e um Estado de Direito. Todo este quadro institucional é inexistente em Portugal.
O que está à vista e se apresenta consequente com a irracionalidade é uma desgraça nacional.
Os pregoeiros, desavergonhados trombeteiros de serviço, subsidiados pelo sistema prevalecente, muito se esforçam por iludir os idiotas e os arregimentados membros das claques partidárias, procurando, a todo o transe, desvirtuar a realidade e conferir credibilidade a um acentuado desnorte funcional e a uma distorcida estrutura do regime vigente; a qual, designamos por Partidocracia e que é obscena sucedânea da Democracia, de que mal chegámos a ter pálida visão pelo canudo do Bom Jesus do Monte, Braga, em noite de nevoeiro, e passadas que vão muitas luas.
O Palácio de São Bento é um feudo tomado de assalto pela troupe dos partidos e que nele, com regularidade confrangedora, proporciona espectáculos de teatro/circo de má qualidade e de persistentes ofensas à inteligência de qualquer cidadão medianamente possuído de básicas faculdades de alma.
É nessa antiga mansão de frades beneditinos, hoje lugar de acomodação de irmãos de seitas várias (maçonarias e Opus Dei) – fatalidade? ou maldição de natureza religiosa? – que existe um restaurante de luxo onde, entre outras iguarias, se cozinham as leis. Por isso, de vez em quando é no restaurante que, às vezes, se ouve o grito arrepiante: saia uma lei para a mesa do canto (do Orçamento, reservada à numerosa família governamental).
Há bastantes anos que venho escrevendo e publicando (em jornais e blogues) sobre a realidade de Portugal não ser um Estado de Direito. Sem ir mais longe haja em atenção o que se tem passado com as falências dos bancos, a corrupção generalizada, a destrutiva austeridade, a quantidade de vítimas de agressivas políticas e a impunidade de tantos e variados casos criminais.
Mas aqui e agora, venho anotar que, finalmente, a um ministro do actual governo, Santos Silva, e num intervalo de 13 dias, lhe fugiu a língua para a verdade que, por sinal, venho denunciando publicamente.
O ministro dos Negócio Estrangeiros (neles estão correlacionados os Negócio Nacionais) disse a 31 de Julho p.p. que “seria absurdo uma interpretação literal da lei” a contemplar aplicação aos negócios familiares dos governantes.
A mesma criatura ministerial, disse a 13 de Agosto p.p. que “a lei é clara e é para ser cumprida”
A realçar que:
 - no primeiro caso, a lei é escura porque em causa os interesses dos ministros (cidadãos de primeira classe);
- no segundo caso, a lei é clara porque em causa os interesses dos motoristas (cidadãos de segunda classe).
Ministro dos Negócios Estrangeiros, contemplando-se no pedestal da sua função governamental, demonstrou inequivocamente que em Portugal a lei não é de igual e generalizada aplicação. Logo e sem sofismas: Portugal não é Estado de Direito.
Há muito tempo que Brasilino Godinho vem proclamando esta VERDADE!  
Registo: O ministro Santos Silva confirmou a razão que assiste a Brasilino Godinho em denunciar todo um quadro dramático de um Estado que não se gere pelas normas do Direito, nem pelo cumprimento dos preceitos da DECLRAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM.
Por outro lado, ministro Santos Silva foi de uma extrema e lamentável infelicidade: cometeu uma grave ofensa à inteligência do cidadão que dela é possuído.
Pelo que me diz respeito e também me considerar ofendido, não lhe perdoo!
A menos que, publicamente, me peça desculpa pelo gratuito agravo tão levianamente cometido.

Isto assim expresso, por ser mais que tempo de os portugueses se habituarem a ser exigentes e rigorosos na avaliação dos procedimentos tidos pelos governantes e pelos políticos.

Dou exemplo e gostaria de – a bem do Povo – ser correspondido por milhões de portugueses.