Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, agosto 17, 2019



O DIFÍCIL RELACIONAMENTO
COM AS AVES DE ARRIBAÇÃO

Brasilino Godinho

01. Está posto à consideração dos portugueses ou pelo menos aos políticos e a quantos viajam de avião um grave problema: como nos havemos de relacionar com as aves.

02. Há anos também tivemos uma gravíssima situação gerada com os coelhos de cor rosa e cor de laranja. Estes últimos até se intrometeram no ensino universitário, em que no verão ensaiam formulações de aprendizagem amadora vagamente aparentada com a índole académica. É toda uma actividade do faz-de-conta e de introdução aos famosos cursos de licenciatura tipo arrelvado.
Ainda por aterradora prática de austeridade desencadeada pelos coelhos da mesma coloração alaranjada, tivemos que enfrentar violências tais que provocaram grandes devastações no tecido social; tendo causado morticínio na faixa etária da terceira idade, de que não se elaborou apuramento estatístico. 

03. Da parte coelhal de cor rósea tivemos o episódio da queda da Ponte de Entre-os Rios, em que a culpa acabou por morrer não solteira, mas viúva. E a terrível ameaça: “Quem se meter com o PS, leva!” Para a posterioridade ficou a ideia de que quando isso acontece a criatura ameaçada levará um arraial de pancadaria. Também, a implícita prevenção: Não percam tempo: ponham as barbas de molho. Todavia, ainda hoje persiste o mistério sobre o que farão os putativos agredidos se não tiverem barbas…

04. O problema dos embates dos aviões com as aves cada vez mais assume gravidade e constitui preocupação para os reguladores dos tráfegos aéreos.
Trata-se de uma questão difícil, complexa, exigente, a exigir acções concretas de prevenção e de actuações de emergência quando há riscos ou ocorrências de afrontamento entre os objectos (avião e aves) voadores em rotas de colisão.

05. Como se esta infernalidade não fosse suficiente para desesperar o pacato cidadão, surgiu agora em Lisboa uma espécie rara de pardal, qual pardalão, que pôs em alvoroço todo o país.
E por aí tivemos despertos os conflitos entre acompanhantes do pardal, governantes, patrões de várias nomenclaturas, polícias, gasolineiras e os mexilhões do costume que são sempre acometidos por todas as aves de arribação que actuam nos teatros de operações.
Desde logo avultou o problema dos embates entre as várias aves conflituosas que cada vez mais foi assumindo gravidade e constituiu preocupação para os reguladores dos tráfegos terrestres – tal como se descreveu no ponto 04.
Trata-se de uma questão difícil, complexa, exigente, a exigir acções concretas de prevenção e de actuações de emergência, quando há riscos ou ocorrências de afrontamentos entre as aves, os objectos e móveis envolvidos em rotas de colisão.
Nesta situação: o factor pardal parece ser a alma danada de todo o imbróglio – visto que é ave aparentemente não domesticada…e, manifestamente, desconhecedora de elementares regras de etiqueta social.