ZÉ-POVINHO:
PÕE-TE A PAU!
Brasilino Godinho
Neste
Portugal, de tantas contrariedades e desgraças, está em curso uma moda que
ameaça tornar-se numa praga. E tendo potencial ameaçador de subverter o regular
funcionamento das instituições, ela é possuidora de específicos instrumentos de
exibição pública e detém a capacidade de facultar proveitos nada desprezíveis aos
que dela beneficiam. Do lote dos aproveitadores sobressaiu, recentemente, o
cidadão Isaltino de sua graça oeirense.
Como
o leitor já se terá apercebido trata-se da fixação de grupos de apoio aos
vários fulanos, beltranos e sicranos, que despertam a atenção por serem: alvos de processos de intenção;
objectos de promoção pessoal; ou acusados de irregularidades várias nos seus
desempenhos oficiais, profissionais ou religiosos.
Dir-se-á
que “a procissão ainda está no adro”. Mas não percamos a narrativa do que se
vai seguindo no desfile exibicionista; visto que, decerto, o espectáculo vai
ter fases mais ou menos decorativas em que o indecoro assentará nas ruas da
nossa amargura colectiva. Aliás, como vem acontecendo…
Aqui
fica a informação ao Zé-Povinho…
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