Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, outubro 08, 2022

 

QUASE 50 ANOS DEPOIS…

Brasilino Godinho

09/10/2022

Do Diário de Aveiro, edição de 06/10/2022, página 03, transcrevo com a devida vénia:

EMPREITADA Encontra-se a concurso a obra de “Reabilitação Estrutural da Ponte Rodoviária na Avenida 5 de Outubro”, localmente conhecida por “Ponte do Pau”, para reparação de dois desníveis, nos extremos daquela via. São duas lombas bem visíveis que obrigam à redução de velocidade para evitar estragos nas viaturas e acidentes, constituindo também dois locais de algum risco para os automobilistas que desconhecem aquela anomalia, além de que o problema não se encontra sinalizado.”

Perguntará o leitor: Porquê, esta transcrição?

Pela razão de que decorreram 42 anos sobre a data em que escrevi uma crónica, publicada no Diário de Aveiro sobre a anomalia existente na Ponte do Pau, verberando-a e chamando a atenção da Câmara Municipal de Aveiro no sentido da edilidade eliminar a deficiência. Posteriormente e também em crónica, voltei ao assunto e a instar a edilidade a agir.

Nesta cidade aveirense de milhentos habitantes fui, nestes longos 42 anos, a única pessoa que na imprensa tratou de barafustar face a tão deprimente situação rodoviária.

O jornal Diário de Aveiro, descreve a situação e foca a circunstância dos dois desníveis e de eles obrigarem à redução de velocidade, apontando o risco que lhes é próprio de, eventualmente, gerarem acidentes e de o defeito não estar sinalizado.

A Brasilino Godinho que, logo na altura de conclusão da obra, deu o alarme e convocou a intervenção camarária, cumpre-lhe a obrigação de lamentar que tenham decorrido quarenta e dois anos para, finalmente, se providenciar no sentido de sanear a deplorável situação.

Mais: faz o reparo de que, geralmente, as entidades públicas não ligam patavina às observações que Brasilino Godinho, nas suas crónicas, formula a bem da comunidade.

Tais procedimentos das referidas entidades não me fazem mossa; mas eles redundam em prejuízo dos cidadãos, como terá acontecido no caso vertente, de espera desde 1980.