FÉRIAS – APROVEITAMENTO E DESPERDÍCIO
Brasilino Godinho
04/Setembro/2022
Está ultrapassada a época de veraneio de Julho e Agosto. Agora, encontramo-nos vivenciando um tempo setembrino de retoma das actividades profissionais de inúmeros portugueses; os quais, se dispersaram pelo território nacional e por além-fronteiras, consoante as disposições de ânimo e os meios materiais de que se houveram possuídos, no preciso momento de fuga para o desfrute do ócio.
Para muitos terão sido bem necessárias e proveitosas as retemperadoras férias passadas à beira-mar ou nas zonas serranas. Mas em alguns casos, de pessoas algo descuidadas, a vilegiatura não terá sido serena e reconfortante por se ter proporcionado grande dispêndio de energia nas ocupações desportivas e noutras que lhes terão causado grandes esforços afectando demasiado o físico e a mente.
Daí que se admita serem as férias períodos de descanso, mas, também, propícios para as pessoas reflectirem e exercitarem práticas de aperfeiçoamento funcional que melhor as habilitem para os desempenhos regulares das suas profissões.
É sabido que bastantes cidadãos não se controlam suficientemente durante as vilegiaturas e delas regressam mais extenuados do que estavam quando as iniciaram.
O que traduz uma situação de debilidade física e fraqueza de espírito bastante prejudicial na vivência quotidiana do cidadão que descurou os cuidados imprescindíveis para o usufruto do dia-a-dia da sua existência.
Isso demonstra a necessidade natural de, mesmo em época de veraneio, termos atenção aos vários aspectos das nossas vidas no sentido de as conformarmos consoante as necessidades e as vicissitudes de que elas venham a ser contempladas em qualquer lugar e ocasião.
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