QUATRO SURPRESAS DE BRASILINO GODINHO
09/07/2022
Partilho-as com amigos e leitores.
Ontem tive quatro interessantes surpresas através da Internet.
A primeira, de ao compulsar a minha página no Google (ironia…) ficar conhecendo uma inserção do CORREIO DA MANHÃ com a transcrição de uma sua peça publicada a 08 de Abril de 2004, focando o meu repúdio por uma atitude de José Saramago, tida para com a minha pessoa.
As outras três, referentes às publicações nos Diário de Aveiro, Diário de Coimbra e Diário de Leiria, edições online, de textos alusivos ao lançamento da minha obra APONTAMENTOS BRASILIANOS realizado a 30 de Outubro de 2021, na cidade de Aveiro, Livraria FNAC.
Cumpre-me expressar reconhecimento aos quatro periódicos – o que, embora tardiamente, faço com muito agrado.
A seguir, transcrevo a peça do jornal CORREIO DA MANHÃ.
AUTOR ATIRA-SE A SARAMAGO
A base em que assenta o novo livro de José Saramago, ‘Ensaio Sobre a Lucidez’, está a ser contestada por um escritor de Aveiro, Brasilino Godinho. O autor, de 72 anos, com um livro a ser publicado este mês, não só chama a si a autoria da concepção do uso do voto em branco como forma de protesto, que sustenta desde as eleições de ’99, como acusa Saramago de ter proferido provocações aquando da apresentação do seu livro em Aveiro.
8 de Abril de 2004 às 00:00
Por isso mesmo,
e em carta aberta ao Nobel, Godinho questiona “quem plagiou quem?”, reagindo às
afirmações de Saramago: “Nunca ninguém escreveu um livro sobre esta temática. E
quem o tentar fará plágio.”
“Nunca antes o acusei de plágio, e até fiz uma chamada de atenção à Editorial
Caminho sobre a existência de um livro, elaborado há já dois anos, em que
figurava essa questão”, sustenta o autor. “O voto em branco ocupa apenas um
capítulo de um livro de mais de 400 páginas. Mas o que não posso aceitar é que
as pessoas ao lerem a minha obra “A ‘Quinta Lusitana’, o seu imutável ‘estado
de tanga’ e ... algo demais”, possam pensar que ando agora a copiar ideias que
não me pertencem.”
Brasilino Godinho diz que não pretende “guerras”, até porque “é impossível
lutar contra uma máquina destas”, aludindo ao facto de o seu livro, “que
pretende agitar consciências”, não ter, até à data, interessado a nenhuma das
editoras contactadas.
Saramago havia dito, em entrevista ao CM, que não escreve um livro para
provocar polémica. “O que acontece é que também não sou inconsciente e se o
assunto que toco escalda, então, preparo-me, enfim, para reacções de desacordo
e desagrado”. Não estaria era previsto que escaldasse a este nível.
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