UMA CHARADA MARCELINA DE
MUI GRITANTE INCONSISTÊNCIA
Brasilino Godinho
04/Julho/2022
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, há dias e publicamente, “defendeu que a democracia precisa que se vá metendo golos, diariamente”.
Desde logo, Sua Excelência, brinda a malta com uma charada de mui gritante inconsistência. Talvez pensando que os portugueses se entretêm todos os dias na prática lúdica de decifrar charadas.
Com a persistência, nele habitual, o titular da Presidência da República usa a linguagem charadística a tal ponto extremo que será de admitir a criação de um glossário das charlas da presidencial criatura.
Focado na referência em epígrafe anoto que me interrogo sobre o cabimento e a significação da apurada necessidade descortinada por Sua Excelência em sede da democracia.
Pondere o leitor: o que será isso de meter golos por necessidade da entidade democracia? Como os meter? Onde? Quem os meteria? A que jeito? Assim a modos dos que são concretizados no futebol, andebol, etc.? Que desconhecidas balizas a tais golos de matriz marcelina estão predestinadas a recolhê-los? Segundo as regras desportivas? Ou que em termos de nova regra respeitante a um hipotético pleito democrático inspirado na fértil imaginação do ex-professor Marcelo Rebelo de Sousa? Que vantagem democrática de tamanhas confusão e imprecisão?
E por evocar a qualificação profissional do cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, destaco que, mais uma vez, ele se esquivou e não aprofundou a complexa matéria que suscitou com a manifesta problemática concernente à fantasia de haver necessidade de golos no seio da democracia.
E aqui, neste ponto, lamento que presidente Marcelo dê azo a que se considere que está renegando a sua qualidade de professor catedrático… O que será um desperdício… e um prejuízo cultural…
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