REGIONALIZAÇÃO E METALÚRGICA

À COMPITA

AMBAS CRIARÃO INÚMEROS TACHOS

Brasilino Godinho

18/12/2021

 

Regionalização
Ela é mui desejada pelos políticos desocupados e ávidos de penacho e de proventos.

Com os tachos se sustentarão os políticos desempregados e mais desfalcado ficará o Tesouro nacional. Portugal aumentando a dívida e a Nação empobrecendo exponencialmente.

Até que ponto de irresponsabilidade chega a medíocre classe política que temos.

Com tais políticas de desgovernação e de esbanjamento dos poucos recursos monetários disponíveis, Portugal cada vez mais se afunda financeiramente, degrada a economia, e regride em diversificados sectores.

 

Parece que enfrentamos uma maldição do Destino.

Portugal nos séculos XVI e XVII foi potência mundial. A partir dessa época e logo assinalado pelo poeta Sá de Miranda, desencadeou-se um processo de regressão e de descalabro sociopolítico em que, negativamente, se destacaram os reis, a nobreza e o clero.

Determinante relevo histórico tiveram as públicas denúncias do tenebroso rumo que vinha sendo prosseguido pelos governos e gente poderosa da corrupta monarquia, efectuadas no século XIX por Almeida Garrett, Antero de Quental, Eça de Queirós, Andrade Corvo, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão.

Depois vieram a anárquica primeira República, a fascista Segunda República e, a partir de 1974, a partidocrática e irresponsável Terceira República e tem sido sempre a acumular o prejuízo e a ruína do País, por obra e desgraça promovidas pelos políticos e pela Maçonaria que desde finais do século XVIII domina Portugal e influencia a governação.

Maçonaria que se gaba de que a história de Portugal se confunde desde o século XVIII com a sua específica história. O que, de facto, para além de ser uma infelicidade é triste e muito penosa realidade à conta do descalabro e ruína da nação portuguesa.

 

À irmandade dos “pedreiros livres” - tão livres de agirem conforme os seus secretos interesses que vem cultivando ao longo dos últimos séculos - decerto que lhe cabe grandes responsabilidades na má situação em que agora a nação portuguesa se encontra e relativamente à qual ninguém se responsabiliza; o que é usual expediente nos funcionamentos das “lojas” dos irmãos fraternos que a si mesmos se classificam de “bons cidadãos”, ungidos pelo conivente Grande Arquitecto do Universo… o qual, divindade, assim se alheia da má sorte e extrema infelicidade da maioria dos portugueses…