O ADORNO QUE FALTAVA NA ÁREA DO ENSINO
UNIVERSITÁRIO PARTICULAR, SITUADO EM LISBOA
Brasilino Godinho
21 de Outubro de 2018
O ensino universitário particular localizado em Lisboa, acaba de através da RTP, Programa Prós e Contras da última segunda-feira, dar conhecimento ao país de estar enriquecido(…) com o adorno de ter no corpo docente, de uma sua universidade, um singular e primário jovem professor universitário. Era mesmo o que faltava nessa área do Ensino. A novidade e o registo necessário se evidenciam na inédita circunstância de o cidadão reunir a condição de primário, associada à função de professor da universidade.
De facto, um individuo que num programa de audiência nacional vem proclamar que as crianças não devem ser obrigadas(?) a beijar os avós, inculca a ideia de alguma inadequação à actividade pedagógica; seja ela mesmo exercida nas aulas de discentes universitários. É a cereja no topo do bolo confeccionado numa instituição que se revê num colégio doutoral muito composto: quer por indiferenciados locutores das televisões; quer por sujeitos que, de saída dos ministérios, são logo catapultados para os quadros das universidades; como se estas tivessem o destino marcado de serem o mercantil lugar privilegiado onde as agências de emprego encaixam os seus clientes oriundos do espaço governamental.
Decerto, por estar assim credenciada parte considerável do ensino universitário particular disperso por Lisboa e arredores, ministrado por locutores indiferenciados e por políticos, arvorados em professores, é que se assinalam os maus resultados a toda a hora expostos na praça pública e na decorrência da degradação da vida pública. Outrossim, nas desastradas políticas que têm conduzido às graves crises que atormentam as vidas dos cidadãos. Também, na formação de legiões de inaptos e de gente sem consistência cívica, moral, ética, e sem nível de notoriedade ou de credível préstimo para a comunidade.
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