MAIS UM ATENTADO CONTRA
A LÍNGUA PORTUGUESA COM
RETUMBO INTERNACIONAL
Brasilino Godinho
Em Portugal continua em acentuado prosseguimento a tendência de o inglesar, de praticar o uso e abuso da língua inglesa: nas escolas, universidades, nos títulos de estudos, nos colóquios, conferências, seminários, nas designações de estabelecimentos comerciais e programas de actividades várias, na imprensa escrita e nas televisões. Sob outro aspecto: de se avantajar a posse de propriedades, e de imobiliário, por parte de ingleses, que assim vão alargando espaço inglês em território luso e onde até nem falta a bandeira inglesa a demarcar terra inglesa.
Como se isso fosse pouco tivemos hoje, dia 11 de Outubro de 2021, mais uma inadmissível demonstração de desprezo pela língua portuguesa; agora, por parte do chefe do Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.
Sua Excelência fez intervenção discursiva em inglês na 67.ª sessão da Assembleia Parlamentar da NATO, realizada num hotel de Lisboa.
Coincidindo com o deplorável discurso em inglês do presidente Marcelo foi noticiado que ACADEMIA DE MONTPELLIER RECUSA ENSINAR PORTUGUÊS NAS ESCOLAS PÚBLICAS PORQUE “BAIXARIA O NÍVEL” DE ENSINO.
Com profunda amargura, espírito de revolta e conectando com a afrontosa decisão da Academia de Montpellier, deduzo que o Presidente da República, discursou em inglês por entender que se falasse em português baixaria o nível da sessão da Assembleia da NATO.
Francamente, interrogo-me: o que mais degradante falta à nação portuguesa para que, a breve prazo, os altos dirigentes do País decretem a transição do Estado de Portugal para o estado de colónia do Reino Unido – o que dava grande jeito à Grã-Bretanha e a engrandecia; dado que se encontra bastante combalida após o Brexit.
Outra infamante alternativa é a de os mesmos dirigentes entregarem, de mão beijada e reverentes, a soberania de Portugal à monarquia filipina de Espanha, da qual são fervorosos bajuladores - a condizer com a prosseguida atitude de cobarde aceitação do domínio espanhol sobre Olivença.
Por estas e outras mais coisas, Portugal está ameaçado de sucumbir; até por decorrência dos maus tratos que são infringidos à Língua Portuguesa que visam a sua extinção.
Sem margem para dúvidas ou temores, urge extrair consequências destas acções lesa-Pátria. A mais premente: serem instaurados processos judiciais conducentes a penais condenações de quem prossegue activo, em detrimento da perenidade da nação portuguesa.
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