UM TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho
21/Outubro/2020
FOI DITO: “ACABE-SE COM A PESTE GRISALHA”
01. As actuações da ministra da Saúde e da directora-geral da Saúde no combate à pandemia da Covid-19 têm sido reactivas à evolução da doença, erráticas, contraditórias, desconexas e, por vezes, muito disparatadas. Os portugueses têm disso conhecimento e muita gente sentindo dolorosa vitimização. Os inúmeros mortos muito teriam para nos contar sobre as circunstâncias em que lhes foi franqueado o caminho do cemitério.
Felizmente ainda me vou mantendo vivo e empenhado em dar a conhecer a análise que formulo sobre a situação que aos portugueses aflige e ameaça. O que subentenderá como disposição e forma de me defender do colapso que está apontado a muitos portugueses e sobremodo prevalecendo como espada de Dâmocles que, ameaçadora, está sobre a nossa cabeça.
Escrito de maneira mais expressiva: estou resolutamente lutando em prol da minha sobrevivência e da de bastantes milhares de cidadãos, sitiados num campo minado por interesses obscuros sob os auspícios de gente maldosa e maquiavélica. O que aqui é expresso preto no branco; como moço forcado que pega o touro pelos cornos.
02. Se muito de mau funcionamento dos serviços de saúde tem ocorrido no que respeita ao combate travado com os coronavírus desde Fevereiro transacto, da responsabilidade das duas senhoras da Saúde, a partir de agora - com o inevitável surto da gripe - a situação sanitária do país vai atingir um altíssimo grau de gravidade e de intenso morticínio; principalmente na faixa etária da terceira idade.
Neste dramático contexto de conjugação de uma pandemia Covid-19 e de uma epidemia de gripe, é enorme a responsabilidade da ministra e da directora-geral.
Não se concebe que, num complicado e mortífero quadro pandémico, não tenha sido, pelas duas senhoras responsáveis do sector de Saúde, antevista a premente necessidade de, atempadamente, providenciarem o fornecimento das vacinas contra a gripe às farmácias, estabelecimentos hospitalares e centros de saúde.
Tratando-se de pessoas com formação superior, investidas em funções de altíssima responsabilidade, não se colhe justificação para tal omissão ou negligência funcional. Nem há espaço para admissão de desculpas.
03. Tenho escrito com persistência, imposta pela importância da matéria em causa de interesse público, sobre o que hei designado por incompetência, negligência, inoperância e desacertos das duas damas que agregam a condição de autoridades sanitárias de Portugal
Porém, a enorme, escandalosa, condenável, falta de vacinas no mercado farmacêutico veio alargar o horizonte de avaliação da plausível realidade que muita gente se recusa admitir. E dar-lhe cunho de autenticidade, porventura inquestionável.
04. Já tive oportunidades de assinalar as coincidências, algo sincrónicas, entre as declarações de Christine Lagarde, ao tempo directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Bill Gates e outros magnatas norte-americanos, de que era urgente reduzir a população mundial, especialmente os velhos e o surgimento em Novembro de 2019 dos coronavírus.
05. Em Portugal as duas senhoras da Saúde, de jeito irresponsável, começaram por afirmar que o vírus não entraria em Portugal e nas semanas e meses seguintes prosseguiram uma incrível série de declarações contraditórias, patéticas e de promulgação de medidas avulsas e inconsequentes que contribuíram para a disseminação da pandemia a todo o território nacional.
06. Tendo presente estes esquisitos procedimentos e se os conjugarmos com a incrível falta de vacinas contra a gripe e com o anúncio de que as haverá a partir de fins de Novembro e durante o mês de Dezembro - precisamente numa altura em que já se terão verificado as mortes de milhares de idosos e adultos por não terem sido vacinados atempadamente em Outubro - estamos confrontados com uma determinante orientação política tendente a provocar um holocausto português e assim, de modo enviesado, concluir uma tarefa de saneamento financeiro do Instituto Financeiro de Segurança Social.
07. Holocausto que estará sendo promovido pelo governo através dos nefastos desempenhos das duas senhoras e satisfazendo o desiderato do deputado social-democrata da Guarda, Carlos Peixoto, de triste e abjecta figura que, desavergonhadamente na Assembleia da República, declarou que era preciso “acabar com a peste grisalha”.
Não tardará duas ou três luas que os lares e os asilos estejam completamente às moscas por os residentes terem sido despachados para os jardins das tabuletas.
08. Entretanto, os Peixotos da caseira fauna de fanáticos arregimentados da Partidocracia bem podem aplaudir o governo e exaltar a competência das duas autoridades sanitárias que zelosa e proficientemente dão cumprimento às, por mim, presumidas directivas programáticas de extermínio dos velhos, emanadas do superior Comando do Regimento de Infantaria Governamental, constituído por setenta oficiais (masculinos e femininos) de alta patente, afiliados no PS.
09. Finalmente, inscrevo uma advertência.
A Nação encontra-se exangue, decadente, sofredora e sucumbindo gradualmente. A situação é crítica. Gravíssima!
Todos portugueses, conscientes, cidadãos íntegros, temos que exercer os direitos de cidadania e habituarmo-nos a enfrentar as situações deploráveis com determinação, rigor e objectividade crítica, sem dar lugar ou acolhimento a tibiezas e a aceitação de conversas da treta.
Também urge darmos os nomes aos bois, mesmo aos que se escondem nos espaços mais sombrios e putrefactos. Nunca por nunca ser, dourar a pílula. Menos ainda descuidar o Bem-Comum! Jamais subverter a verdade!
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