359. Apontamento
Brasilino Godinho
08/Fevereiro/2020
NADA NOVO, TUDO COMO DANTES,
QUARTEL-GENERAL EM ABRANTES
Assim é a rotina dos chicos-espertos em Portugal.
Ministros e chefes de serviços tão pessimamente
concebidos, tão mal configurados, tão mal extravasando suas incompetências e
tão desastradamente exercitando as suas funções, são useiros e vezeiros em
atacarem despudoradamente a inteligência do pacato e desprotegido cidadão
vulgar de Lineu e mais abusarem da paciência do mais pacífico indígena.
Eles procedem sempre mal-intencionados nos abusos
que praticam insistentemente sem vergonha, com vista a enganarem e confundirem
os portugueses, como se todos fossem mentecaptos. Por exemplo e com bastante
insistência dizem gritantes asneiras e praticam muitos atropelos ao regular
funcionamento das instituições e à normalização dos actos
político/administrativos.
Uma vez suscitadas críticas, censuras ou
condenações da opinião pública, de pronto vêm declarar que as falas e
procedimentos que tiveram foram mal interpretados pelos jornalistas e órgãos da
Comunicação Social.
Segundo tais excelentíssimas criaturas que, insinuando-se
como virgens, mais parecem meretrizes do Largo do Intendente, em Lisboa, a
gente da imprensa desvirtua o sentido angélico da sua inocência e nem atribui
importância às suas boas intenções e… ambições.
Claro que não se dispensam de, aos seus críticos,
com maior ou menor deselegância, os rotularem de ignorantes.
É de prever que tais selectas criaturas, da fina
flor da nossa malfadada, obscena, sociedade política, não deixarão de ponderar
a criação de activos instrumentos de censura que se sobreponham aos que já
existem nalguns meios da Comunicação Social.
Esta é uma observação que é formulada por motivo de
termos o hábito, que nos é reconhecido pelos leitores, de anteciparmos a
ocorrência de fenómenos de mau agoiro, em Portugal…
Para ilustrar o que fica exposto, basta lembrar o
que nos últimos dias foi dito e escrito pelas ministras do Trabalho, da Saúde e
ministro da Administração Interna, acerca da ameaça do coronavírus e dos
instrumentos de defesa pessoal dos polícias e diversas graves deficiências
existentes nos serviços públicos.
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