272.
Apontamento
Brasilino
Godinho
13-9-2019
CUIDANDO DAS ESPÉCIES
ESQUECENDO A HUMANA
Há instantes, num telejornal, foi
transmitida informação de que há um milhão de espécies em perigo de extinção e
que vai haver um congresso em Lisboa para debater tão grave situação.
Fiquei aturdido! Por nela estarem
aflorados dois aspectos.
O primeiro aspecto tem a ver com
a fantástica tarefa a que se dedicaram as pessoas que procederam à
identificação das espécies em risco de colapso total e que fizeram a contagem
do recenseamento. Não consigo imaginar os enormes esforços despendidos, o
número das viagens de pesquisa efectuadas e as elevadas verbas gastas na
prossecução dos trabalhos, na formulação dos estudos e nos cuidados tidos para
não falharem nenhuma no cálculo final dos seres ameaçados de extinção.
Impressiona a precisão do apuramento do número: um milhão.
Apontamento pessoal: Não me apercebi das pesquisas que, nesse
sentido, teriam sido feitas em Portugal.
Segundo aspecto que se intui da
crueza do informe: os cientistas
envolvidos no mencionado recenseamento das espécies ter-se-ão distraídos e não
se aperceberam que o número de espécies ameaçadas serão 1 000 001, pois
que não terão incluído a espécie animal dos mamíferos humanos.
Sim, a espécie humana é mesmo a
que corre mais perigo e iminente. Por causas naturais e por todas aquelas que
têm origem e marca do Homem, que tudo vem fazendo em prejuízo da regular vida
da Humanidade e num rumo de destruição do planeta Terra.
Infelizmente, esta terrível
questão parece não suscitar interesse na aludida assembleia de cientistas.
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