UM DIA DESCI À CIDADE...
“UM DIA DESCI À CIDADE… Surpreso,
deslumbrado, encontrei-me com o mundo e… comigo próprio.
Então, nas indeterminadas
esquinas da vida, repartidas por largos espaços a ela adjacentes, meus passos
se cruzaram com as eternas Graças – as adoradas Deusas, filhas de Júpiter e de
Vénus; as quais, em todos os tempos e lugares, encarnaram o encanto feminino –
e, ainda hoje, desta sorte continuam, por mercê dos Deuses, seus pais e para
felicidade de cada um de nós.
De tudo isso, sobressai o perene
fascínio pela Mulher e por todas as inolvidáveis manifestações e
particularidades do seu Ser, que adornam a vida terrena; e, em sobreposição
individual, prevalecendo, o espírito irrequieto e apaixonado que me é adstrito,
me submete a expressão e me condiciona a vontade, influenciando –
definitivamente – os meus procedimentos. E porque não dize-lo? Me deleita a
mente e me ajuda e incentiva a ser fiel às grandes causas do Amor, da
Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade e do Progresso da Humanidade.
Aliás - vale a pena referi-lo -
tais origens e motivações em mim, despertam reacções e sentimentos naturalmente
transpostos para um discurso (e escrita) que desejo consonante com a
harmonização poética.”
(In UM DIA DESCI À CIDADE…, Brasilino
Godinho, Prefação do Autor, p. 11)
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