URGE AGIR, COMO SE PEGÁSSEMOS O TOURO PELOS CORNOS…
CONFORME A PRÁTICA DOS DESTEMIDOS MOÇOS DE FORCADO
Brasilino GodinhoCONFORME A PRÁTICA DOS DESTEMIDOS MOÇOS DE FORCADO
Pela Internet chegou-me a seguinte informação:
“VIOLARAM-NA QUANDO ESTAVA INCONSCIENTE, MAS TRIBUNAL ENTENDEU QUE O MAL NÃO É ELEVADO”. No teor da mesma notícia comentava-se que somos um povo de brandos costumes.
01. Não alinho nessa historieta do povo dos brandos costumes. Já se tornou insuportável; ouvi-la ou lê-la escrita em letra de forma! É historieta descabida, interesseira e mal contada por quem, certamente dela, se quis aproveitar, recolher dividendos e justificações equívocas e, sobremodo, confundir as gentes crédulas e idiotas, que abundam em Portugal.
02. Entenda-se: no caso em apreço, há que reconhecer e denunciar publicamente que existe, sim, o péssimo hábito de alguns juízes renegarem a Justiça ou a atraiçoar, ao proferirem indecentes sentenças inadmissíveis num Estado de Direito e, ostensivamente, ofensivas da dignidade humana; violando, com despudor, os termos da Declaração Universal dos Direitos do Homem. E em Portugal, se o Estado ainda é subscritor desse Documento, é tempo de meter na ordem jurídica e ordenamento constitucional os juízes que estão agindo ao arrepio da Justiça.
03. Importa não confundir a Justiça com a má prática profissional de quem não se respeitando a si próprio e a função que exerce, desrespeita aquela virtude moral; a qual sendo imperativa numa sociedade civilizada, não comporta, nem se coaduna com tamanha ligeireza e grande escândalo público generalizado a todo o País e, até, com repercussão internacional.
04. Sem tibiezas e concessões equívocas tem que haver em Portugal, quem ponha cobro imediato a situações aberrantes de incumprimento da Justiça.
Presidente da República, Assembleia da República, Governo, Ministra da Justiça, Supremo Tribunal da Justiça, Procuradoria-Geral da República, Provedor da Justiça, não podem ficar indiferentes a tão penosa denegação da Justiça; sempre que aconteçam casos semelhantes aos vários de incrível gravidade, que ultimamente têm sido relatados pelos órgãos de Comunicação Social.
05. As touradas, espectáculos bárbaros de crueldade premeditada e programada, tendem a acabar. Mas Portugal é o único país que tem moços-de-forcado, que se dedicam, de vez em quando, a pegar os touros pelos cornos ou por cernelha. Eles podem ser fonte de inspiração e incentivo para os portugueses preocupados com o bom ambiente e a harmonia social.
Vai correndo um tempo em que se agiganta a necessidade de muitos cidadãos lusos seguirem no dia-a-dia o exemplo desses moços e habituarem-se a pegar qualquer indiferenciado touro pelos cornos ou mesmo por cernelha (neste caso será mais complicado por terem de dispor da ajuda de um rabejador, que pode não estar à mão de semear…). Nem precisarão de estar em boa forma física. Bastará que tenham robustez moral e que estejam atentos ao que se passa à sua volta…
06. Verdade indiscutível: A JUSTIÇA EM PORTUGAL TEM DE, URGENTEMENTE, SE CONSTITUIR COMO RESERVA MORAL DA NAÇÃO.
A BEM DO ESTADO DE DIREITO! (que Portugal ainda não é!).
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