Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, julho 22, 2019



 AMAR
UM BEM SUPREMO
De entrevista do distinto psiquiatra António Coimbra de Matos:
“É difícil amar?
Não é fácil, mas é bom. E se não se amar não se vive. Tive uma analisanda — professora de psicologia — que um dia me disse que tinha descoberto que eu era religioso, que o meu deus era o amor. Acho que é verdade. É a coisa que nos mantém, que nos entusiasma e pela qual vale a pena lutar.”

Brasilino Godinho
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O Prof. Doutor António Coimbra de Matos, interrogado sobre se é difícil amar deu uma resposta assertiva quanto à natureza qualitativa de um bom estado de alma e afirmando convictamente que: “É a coisa que nos mantém, que nos entusiasma e pela qual vale a pena lutar.”
Estou plenamente de acordo! Pois que assevero sentir na minha vivência de dezenas de anos esse inebriante sentimento de bem-querer, exaltar, adorar e continuamente celebrar e acarinhar fervorosamente a pessoa amada. Todo esse fervor de suscitado entusiasmo e grande vibração se me foi acomodando ao compasso do tempo e sempre me compenetrei que, por ele e nele, me haveria sempre de contemplar embevecido e fascinado, por natural decorrência do brilho irradiante da pessoa amada.
Num ponto anoto minha divergência com o Doutor António Coimbra de Matos, quando ele diz que não é fácil amar. Contraponho: é relativamente fácil. Pois amar advém, naturalmente, da estabelecida reciprocidade do nobre sentimento partilhado pelas duas pessoas que mutuamente se querem – o que se representa como facilidade advinda da harmonia e da sã convivência dos dois seres irmanados pelo específico sentir; o qual, em ambos converge e se firma no quotidiano das suas vidas.
Todavia, tudo isso não obsta que haja ocasiões em que se manifestam dificuldades que ilustram ou expressam uma situação ocasional, configurada na observação de que “não é fácil amar”. Então, haverá espaço e vontade para ultrapassar a negativa circunstância se o casal conseguir manter a chama viva do amor recíproco e apelar a todas as suas faculdades de alma no sentido de removerem divergências e se empenharem na harmonização das suas existências. Por vezes, a essas situações difíceis sucedem-se gratificantes resultados de fortalecimento e consolidação do amor do casal.
Caso não haja a fortaleza de ânimo numa das partes envolvidas na pontual e penosa circunstância de desencontro sentimental, então o entrosamento amoroso perde-se ingloriamente. Mas tal ocorrência traduz situação-limite que decorre do esmorecimento ou quebra do vínculo afectivo inerente a um amar verdadeiramente consolidado.
Finalmente, contemplo-me ardorosamente nas expressões do Prof. António Coimbra de Matos:
AMAR - “É a coisa que nos mantém, que nos entusiasma e pela qual vale a pena lutar.”
“E se não se amar não se vive.”

O leitor retenha na memória:
E se não se amar não se vive.