BRASILINO GODINHO
241. Apontamento
31 de Maio de 2019
“ESTUDO INDICA QUE POLÍTICOS
SÃO OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS
PELA CRISE DA DEMOCRACIA”
“A crise das democracias em
Portugal e na Europa está diretamente relacionada com problemas sociais como o desemprego
e a maior responsabilidade é das elites políticas, conclui um estudo da
Fundação Francisco Manuel dos Santos a divulgar sábado.”
01.Título e introdução entre
comas que antecedem, são transcrições da Internet, sítio do SAPO.
Face a esta notícia eu posso vir
aqui, em ar dignamente triunfalista, dizer simplesmente que a notícia e o
estudo, nela reportado, pecam por tardias conclusões e chegadas ao público.
É que vão passadas muitas luas,
contadas por dezenas de anos, que Brasilino Godinho vem escrevendo crónicas e
as publicando em vários espaços da comunicação social, em que assaca à medíocre
classe política que predomina em Portugal, a grande responsabilidade não só
pela “crise da democracia” mas, sobretudo, pela degradada situação sociopolítica
da nação portuguesa – este último e gravoso aspecto parece ter sido desviado
para canto escuso, no aludido estudo.
Os leitores, que me dispensam
atenção e seguem atentos o que vou escrevendo, sabem que estou falando verdade
e poderiam comprovar o que acabo de citar, se tal se tornasse necessário como
elemento de prova em tribunal.
Por mim, devo afirmar que aquilo
que só agora acaba de ser apreendido por estudiosos foi há muito tempo
percepcionado e divulgado nas minhas crónicas; mas, acintosamente, ignorado ou
desprezado por muitos sectores perversos da nossa sociedade; constituídos por
gente pouco recomendável.
02.A noite eleitoral de domingo,
26 de Maio de 2019, teve muito a ver com a temática aqui em foco.
Como vai sendo habitual foi uma
jornada de folclore político de medíocre qualidade. Os crónicos comentadores
das televisões e os dirigentes políticos intervenientes entretiveram-se a
debitar considerandos de equívoca, pretensiosa, objectividade factual.
De realçar o discurso de Rui Rio.
Evidenciou estar compenetrado da real dimensão que configura a dramática
vivência política em Portugal e da confrangedora falta de moral e deplorável
ausência de ética que caracteriza a política portuguesa. Foi lúcido e
objectivo. Por isso, a sua intervenção não agradou ao pessoal interveniente que
esteve entretido com os espectáculos eleitorais que decorreram nos estúdios
televisivos.
Apreciei o invulgar discurso de
Rui Rio.
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