As tragédias não se programam; mas…
Brasilino Godinho
Hoje caiu uma avioneta sobre o
aglomerado habitacional de Tires.
Há anos foi o criminoso drama de
Camarate.
Acidente aéreo semelhante aconteceu
posteriormente com um avião em Congonhas, S. Paulo, Brasil.
Não muito distanciado de décadas,
no século XX, foi a terrível queda do avião de grande porte Concorde, em Paris.
Estes, os casos que, de momento,
me recordo. E que me suscitam a reflexão seguinte.
Se nunca se sabe previamente dos
desastres que ocorrem, há cuidados de prevenção que se deveriam ter.
Um deles era a precaução de não
se construírem aeródromos e aeroportos em zonas residenciais e (ou) sísmicas.
Também não se construírem arranha-céus que se expõem, permanentemente, a serem
atingidos por aeronaves pilotadas por loucos como foi o caso das torres-gémeas
de New York.
É que se os cataclismos não
ocorrem diariamente, lá virá um dia em que isso sucede.
Nosso antigo ditado tem
significativo sentido: “Tantas vezes vai
o cântaro à fonte, que alguma vez lá fica a asa”.
É pois de lembrá-lo e ir pondo as
barbas de molho. Sobretudo, quanto a Lisboa que é centro aeronáutico composto
de várias pistas de aviões e que tem pendente a terrível ameaça de abalo
sísmico de grande envergadura.
Outrossim, quem passa pela Av. de
Roma e sente a passagem de grandes aviões sobre a vertical da sua cabeça e os
vê a rasar os telhados sente um terrível calafrio. Caso para os lisboetas
católicos andarem sempre com o credo na boca… E lá se vai a qualidade de vida…
Fim
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