ANTÓNIO MEXIA ESTÁ PREOCUPADO…
E DIZ: SÓ HÁ UM DESTINO A POBREZA
Um registo de Brasilino
Godinho
01. António Mexia recebe
mensalmente quantias milionárias pelo exercício de presidente do Conselho de
Administração da EDP. Deve estar podre de rico.
Mas hoje, 08 de Abril de 2017, o
Diário de Notícias publica, na primeira página, a sua declaração seguinte:
“Quando se quer controlar a
iniciativa privada só há um destino: a pobreza”.
02. Pergunto: Qual pobreza: dele,
Mexia, e dos seus pares milionários? De inúmeros portugueses que vivem na
amargura da pobreza, não será certamente – pois essa é a sua condição actual.
03. Ao ler a frase da criatura
multimilionária lembrei-me de duas perguntas de Almeida Garrett:
Primeira: “Quantas almas é
preciso dar ao diabo e quantos corpos se têm de entregar no cemitério para
fazer um rico neste mundo”.
Segunda: E eu pergunto aos
economistas, aos políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de
indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à
desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à
penúria absoluta, para produzir um rico?”
04. Naturalmente e parafraseando
Almeida Garrett, temos a obrigação cívica de nos interrogarmos: “Quantas almas vai sendo preciso dar ao diabo
e quantos corpos se têm entregado e continuarão a entregar no cemitério, para
se ir fazendo um rico (multimilionário), Mexia, na alfacinha Lisboa?
Quando e quem fará esse
apuramento de gritante natureza cívica?
A Bem da Nação!
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