De
imediato, Guterres começa mal…
Brasilino
Godinho
Bem
me lembro de António Guterres, poucos tempo depois de exercer o cargo de chefe
do governo português, já ir dizendo que tinha poderes a mais.
Talvez
por não os ter a menos, numa noite de domingo de eleições, declarou que existia
um pântano em lusa terra e que se demitia das funções governamentais.
Anteontem,
domingo, 01 de Janeiro de 2017, assumiu as funções de Secretário-Geral da ONU
(Organização das Nações Unidas).
Hoje,
terça-feira, dia 03 de Janeiro, ao princípio da noite, chega-me a notícia que
António Guterres havia declarado que não era nenhum milagreiro.
Durante
a campanha de promoção da sua escolha para tão elevado cargo, que desenvolveu
com pertinácia, sempre Guterres se apresentou como a pessoa que iria desencadear
uma intensa acção em prol da paz e da reforma da organização. E creditou-se
como pessoa habilitada e confiável para exercer tão grande tarefa.
Agora,
com tão célere atitude de impotência, há que achar muito estranha e
decepcionante esta declaração guterreana.
E
pior do que isso, inculca a dúvida quanto ao insinuado bom desempenho do lugar.
Será
que logo nos primeiros dias do exercício de Secretário-Geral António Guterres
começa a mentalizar os membros das Nações Unidas para a presunção de que se lhe
depara um novo pântano e que face a ele vai renunciar ao cargo evocando os
elevados ou os pequenos poderes de que dispõe?
Dado
o precedente do epílogo da sua governação em Portugal e conjugando-o com a atitude
agora divulgada virá a acção de Guterres a ser um lamentável desastre?
Oxalá
que não!
Mas
certeza, ficamos com ela já. Começa mal! E não ficou bem na fotografia…
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