O expediente que faltava...
“Fisco alerta:
Deduções em IRS só com contribuinte na factura”
Brasilino
Godinho alerta
(31/12/2014)
Estou
profundamente aborrecido. Acabo de ler o título, acima reproduzido, inserto no
portal da Renascença, apresentado no SAPO; o qual, de imediato, me deixou
perplexo e, logo a seguir, bastante transtornado. Direi mesmo revoltado.
Já não tive
pachorra para ler a notícia a que correspondia o título.
Depois, do pasmo que foi nosso e agora é do leitor, atente-se nas interrogações que se suscitam: Contribuinte metido na factura? Como? Incorporado na textura do material? Colado? Agrafado? Preso por alfinetes? Simplesmente embrulhado, devidamente acondicionado, bem carimbado e melhor registado pelos CTT, como se fosse encomenda postal endereçada à repartição de Finanças?
Depois, do pasmo que foi nosso e agora é do leitor, atente-se nas interrogações que se suscitam: Contribuinte metido na factura? Como? Incorporado na textura do material? Colado? Agrafado? Preso por alfinetes? Simplesmente embrulhado, devidamente acondicionado, bem carimbado e melhor registado pelos CTT, como se fosse encomenda postal endereçada à repartição de Finanças?
Porém, não haja
dúvidas - dada a impossibilidade do contribuinte ser integrado na factura -
trata-se de um ardiloso expediente que tem o alcance de inviabilizar as
deduções em sede de IRS, a partir de amanhã, dia 1 de Janeiro de 2015.
De que se havia de
lembrar o Fisco. Só nos faltava este incrível presente...
Branco é, galinha o põe. Quer dizer: (e insistindo na afirmação) uma vez que, sem cedências a descabidas ilusões, efectivamente, não é possível meter o contribuinte na factura o Fisco, com a maior das limpezas saneadoras, acaba com as deduções do IRS.
Branco é, galinha o põe. Quer dizer: (e insistindo na afirmação) uma vez que, sem cedências a descabidas ilusões, efectivamente, não é possível meter o contribuinte na factura o Fisco, com a maior das limpezas saneadoras, acaba com as deduções do IRS.
Um expediente de
extraordinária importância que dá a ideia de ser a descoberta do ovo de Colombo
do Fisco... para mais acometer sobre a carteira do indígena.
E mais uma vez o
governo passa, com inaudita esperteza saloia, a rasteira ao sacrificado
contribuinte…
Esta é uma má
notícia com que finda o terrível ano de 2014...
Registo o facto de tão grave propósito da Fazenda Nacional, sobremodo afectando o indefeso contribuinte, não ter suscitado qualquer reparo do órgão de comunicação social que se prestou a ser veículo de transmissão de tão agourenta informação…
Registo o facto de tão grave propósito da Fazenda Nacional, sobremodo afectando o indefeso contribuinte, não ter suscitado qualquer reparo do órgão de comunicação social que se prestou a ser veículo de transmissão de tão agourenta informação…
Aqui fica o alerta
de Brasilino Godinho sobre o alerta do Fisco... e o descuido da Renascença.
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