SINGULARES
REFERÊNCIAS DO CIDADÃO IMPERFEITAMENTE EXEMPLAR…
POR
SINAL E SORTE MALVADA:
CHEFE
DO (DES)GOVERNO DE PORTUGAL.
INCRÍVEL,
PATÉTICA, OBSCENA E ATREVIDA
SEGUE
A PARÓDIA COELHAL
Brasilino Godinho
Atente
o leitor nas singulares referências a seguir discriminadas:
“Eu não sou um cidadão perfeito”
(afirmação
citada em manchete do Jornal de Notícias,
de 04 de Março de 2015)
Passos
Coelho, face às notícias das suas sucessivas irregularidades que vão surgindo a
cada dia que passa e ao clamor que se levanta contra ele, reage gozando com os
portugueses e, em tom de desafio, vangloria-se de ser um cidadão imperfeito.
É
atrevimento a que se dá na vã tentativa de branquear a negridão do quadro que
representa a sua comprometida figura em pose desnudada, obscenamente exposta ao
público, sem qualquer reserva de pudor.
E,
Passos Coelho, ignorando ou subvertendo a Moral e a Ética, a si atraindo a
maior impunidade. Pensa, age e fala, como se todo o mundo português fosse seu.
A sua “Quinta Lusitana”… Que usa e abusa a seu bel-prazer.
“Segurança Social esconde dívidas
de Passos”
(Manchete
do Correio da Manhã de 04 de Março
de 2015)
Repare-se
na teia de cumplicidades e de corrupção tão expressivamente entretecida e
descaradamente instalada na instituição.
A
Segurança Social que é implacável na aplicação de sanções pecuniárias aos
contribuintes que se atrasam nos pagamentos de pequenas contribuições, “esqueceu-se” de cobrar as grandes de Passos
Coelho e, pior do que isso, continua a escondê-las e, recentemente, abriu
procedimentos disciplinares aos funcionários que acederam aos processos do
faltoso Pedro Passos Coelho; o qual, com soberba arte evasiva, se furtou, em várias
ocasiões, ao cumprimento das obrigações para com a Segurança Social e o Fisco.
“Há muitos que deviam pagar impostos e
não pagam”
(Proclamação
de Passos Coelho no Congresso do PSD, em Fevereiro do ano transacto, que foi
saudada com aplausos pelos congressistas – veja-se vídeo que circula na Internet).
Naquela
ocasião, Passos Coelho, embora na condição de refractário aos seus deveres de
contribuinte, conforme se vem divulgando nos jornais e televisões,
incriminava-se a si próprio; mas, astutamente, disfarçava o seu calcanhar de
Aquiles atacando os incumpridores e assim insinuando ser o cidadão perfeito
que, agora, como animal racional cercado por todos os lados, rejeita ser,
acolhendo-se a um expediente canhestro que não convence o vulgar cidadão,
isento e provido de discernimento.
Passos Coelho não é cidadão perfeito
(Já
todos sabíamos disso. Por mercê das dolorosas experiências sentidas pelos
indígenas, confirmativas das imperfeições que dão lustre à sua configuração de
exótico animal racional (bastante desconforme à razão…), magnífico exemplar da
esquisita extirpe cavacal, integrante do clientelar clã político de coloração e
sons alaranjados).
Ele,
Pedro Coelho, nos últimos dias, lançou-se a Passos desordenados e cambaleantes
numa corrida contra o tempo (eleitoral). E, tomado de um fulgor estranho, está repetindo, incessantemente, a
afirmação da sua imperfeição congénita. Escusava de bater tanto nessa tecla. O
que faz desajeitadamente, talvez julgando despertar a compaixão e as
indulgências dos portugueses para com os seus grandes pecados. Engano seu!
Há
anos que os portugueses têm inculcado nas suas mentes o inequívoco dado
adquirido quanto à coelhal figura, que é, indubitavelmente, a sua notória e
indisfarçável imperfeição.
Com maior precisão se pode dizer que Pedro
Passos Coelho é tão imperfeito que, como chefe do governo, é um fautor de
descrédito nacional, de tragédia para a nação portuguesa e de ruína de
Portugal.
Um apelo:
Passem
palavra à parte sã da nação portuguesa; a qual, por tão atraiçoada, escarnecida
e violentada pelos governantes, está de rastos e na cauda da Europa. Que os
portugueses tomem consciência da desgraça que os atinge e que é uma terrível obra
de gente sem escrúpulos, muito inapta, bastante maldosa, escandalosamente oportunista
e demasiado exploradora.
Há
que dar novo e vigoroso rumo a Portugal.
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