Prezadas senhoras,
Caros senhores
Nestes
perturbados tempos em que os grandes participantes do folclore político
nacional tão mal falam e muito maltratam a língua portuguesa, em contraposição
ao exagero do desvelo que dispensam ao inglês e, agora, também ao chinês, vale
a pena republicar uma minha crónica de crítica ao uso que os professores Aníbal
Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa fazem, a qualquer malfadada hora, da
expressão "à última da hora". E com uma tal desenvoltura que
nem se dão ao desplante ou - em recomendável alternativa - à sujeição cívica de
nos darem explicação sobre as inevitáveis e subentendidas: *à penúltima da hora, à
primeira da hora, à segunda da hora, à terceira da hora – e outras
mais, numa interminável sucessão, até descambar no fantástico espaço do
infinito correlativo aos numerais.
Aliás, o
problema põe-se, desde logo, quanto à definição do que será "à última
da hora".
Talvez que o
Prof. Doutor Marcelo, numa das suas próximas charlas televisivas, nos dê um
extravagante, fantasioso, esclarecimento, conforme o guião das suas habituais e
exorbitantes perorações frente a D. Judite de Sousa, da TVI.
Enfim, fico
por aqui. O absurdo não se discute.
Segue-se a
referida crónica.
Apresento-vos
os melhores cumprimentos.
Brasilino
Godinho
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