Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, março 01, 2015


UMA INCOMENSURÁVEL DESGRAÇA.
A QUE ESTADO CHEGOU PORTUGAL!

Brasilino Godinho

Sejamos inequivocamente directos e precisos em matéria tão sensível e importante: a POLÍTICA é nobre ciência (ou arte) que, forçosamente, tem de ter dimensão ética; só devendo ser exercida por cidadãos respeitáveis, a quem se lhes reconheça isenção e firme disposição de servir o bem comum, com activo repúdio do indevido aproveitamento pessoal. Aos políticos e, sobretudo, ao chefe do governo é imperioso que sejam pessoas competentes e de carácter irrepreensível. E no domínio do exercício de funções governativas cabe aos cidadãos, a inalienável obrigação cívica de serem exigentes; sem contemporizações para os casos de incumprimentos das normas e de desrespeito pelos valores que regulam a normal e sã  vivência em sociedade.
Escritas estas verdades comezinhas, atentemos sobre a actual situação de Portugal que é um dos cinco países mais antigos da Europa.
Impressionam e, sobremodo, incomodam os estados de degradação moral, ética e política e a fixação, dir-se-ia endémica, dos analfabetismos primário, funcional e cultural, a que se chegou em Portugal, que tornam possível o povo estar sujeito aos passos de (des)governação de um Pedro Coelho, incrível chefe do governo, autoritário e arrogante, que mente, mente, mente compulsivamente. E que se esquece, esquece, esquece continuamente de cumprir obrigações básicas de cidadania e a quem vão sendo atribuídos diversos actos deploráveis de ilicitude, de fugas aos impostos e outros expedientes de menos lisura ética. E, sobretudo, que desgoverna o País, pôs de rastos a classe média e arrastou para a miséria, o desespero e a fome, milhões de pessoas e as mortes de alguns milhares de cidadãos sem-abrigo, reformados e idosos, carenciados de meios mínimos de sobrevivência.
Temos que, com a maior apreensão, nos interrogarmos: como é possível que ainda haja gente neste país que se mantém indiferente ao dramático quadro que emoldura as nossas precárias vidas; ou que aplaude um indivíduo, de coelhal formação identitária, que se constitui como uma vergonha e desclassificação do país (que deveria superiormente representar no cenário internacional) e um fautor de deseducação geral, de alienação de indígenas analfabetos, de destruição do tecido socioeconómico e de aniquilamento de Portugal?
Como admitir a permanência de tão desqualificado indivíduo no alto cargo da governação de Portugal?
Por hipótese, a julgá-lo governando uma atrasada república dum obscuro mundo, constituída por uma maioritária população de bananas? Porém, quem assim pensa e a esse julgamento se resigna ou se acomoda por motivos inconfessáveis, de si dá deprimente nota de desvario mental ou de demissão da sua cidadania.
O corolário de tal exercício desagregador da sociedade e promocional da desgraça colectiva que está associado à coelhal figura, leva a considerar a nível interno e no contexto europeu que Portugal é um país do terceiro mundo que tende a ser cada vez mais a ovelha ranhosa da modernidade.
Para além desse juízo de avaliação - e como se tal fosse pouco de negra configuração - também encontram-se por aí e na Europa, pessoas que, numa visão mais radical daquilo que se passa entre nós, vão dizendo que Portugal é um país de eunucos. Ou seja: de pessoas inúteis e incapazes de atitudes vigorosas e dignificantes tendentes a restabelecer ordem e rigor na promoção e defesa da dignidade humana que, aqui na periferia da Europa e agora em tempo de retorno a estádios de regressão colectiva e de agressivo, violento, afrontamento ao cidadão, é gravemente atingida e, sobremaneira, vilipendiada. Uma suprema vergonha e desconsideração a que, afinal e infelizmente, estamos vulneráveis.
Por tudo isso, começam a ouvir-se clamores no sentido da procura de um novo condestável Nuno Álvares Pereira, salvador da Pátria. Se é que ele ainda vai chegar a tempo de a renascer e de a colocar na posição de qualificada parceira da Comunidade Europeia.

P.S. Já se tornou asquerosa e insuportável de ouvir e ler a cínica expressão “estado no limiar da pobreza” (há quatro anos repetida, constantemente, até à exaustão) com que se tenta dourar a mortífera pílula e, de forma subtil, desavergonhada e hipócrita, iludir a tenebrosa realidade da pobreza já prevalecente em largos sectores da população portuguesa.